8.10.07

Portugal. Esta merda! História não revista para incrédulos 20

Um tirito não faz mal a ninguém
Quando chegámos ao intenso séc. XX, o País e sobretudo, o Povo estavam miseráveis. Tão miseráveis, tão miseráveis que o melhor era fazer outra revolução. Contra quem? Então se o Rei é que ainda manda, é contra ele. E foi.
Normalmente, devia pedir-se: “Oh senhor Rei, ponha isto a funcionar ou vá à sua vida”. Mas, como as entranhas ainda estavam a cicatrizar das guerras intestinas do século anterior, a coisa era difícil. Nem o gajo deveria querer sair a bem, nem era fácil convencer as pessoas de que ele tinha que sair. Por isso, excepcionalmente, decidiu-se matar o fulano. Depois esperou-se para ver. O rei morto, foi rei posto e os revolucionários iam ficando cada vez mais excitados. Quem são estes agora? São os republicanos, claro. Outros fulanos muito à frente que tinham umas ideias “novas”.
Depois de matar o rei, os republicanos fizeram as coisas com boas maneiras. Tinham um partido, foram a eleições, ganharam peso e riram-se da monarquia. Depois esticaram a corda. No dia 2 de Outubro, reuniram-se com a Carbonária (inventora do “esparguete à carbonara”) e marcaram a dita revolução. “Para dia 4. Dia 4, implantamos a República... aí por volta da uma da manhã ”, combinaram eles. Mas, a coisa correu mal e às cinco da manhã estavam acampados na Rotunda que havia de ser do Marquês com a Republica nas mãos e sem ideia de como a implantar... Entretanto, tivemos como que... chamemos-lhe uma “guerra à portuguesa”. Assim, pequenina, uma guerra caseira.

2 comentários:

MJLF disse...

A républica deixou boas marcas, basta ir ao restaurante "4ªfeira" em Évora no dia 5 de Outubro, está lá a esfinge da républica coberta de romãs!
Maria João

grande disse...

Isso parece-me bem...