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Diz que foi uma espécie de eleições
É absolutamente extraordinário a forma como este governo tem vindo a controlar tudo e todos de uma forma assustadora. Desta vez, até controlaram o tempo para as pessoas não puderem ir para a praia no dia das eleições.
Mas isso foi bom. Pelo menos assim, ficou claro que não é a praia que impede as pessoas de irem votar: as pessoas quando não querem votar, simplesmente cagam no assunto! E assim caiem por terra teses ancestrais sobre o efeito do bom tempo na abstenção.
No seguimento disto, eu acho que muitos comentadores e analistas deveriam assumir as suas responsabilidades e fazer como o Telmo Correia. Demitir-se!
De que é que foi mesmo que ele se demitiu?... Ora o Telmo Correia, era..., estava... Ah, vice-presidente, líder da bancada e presidente da comissão anti-graffiti do PP.
No seguimento do que aconteceu com Maria José Nogueira Pinto, António Costa já admitiu contratar Telmo Correia para limpar graffitis porque ele ajeita-se muito bem.
Mas o resultado mais catastrófico destas eleições, não só para Lisboa como para todo o país, foi tudo isto ter deixado Paulo Portas a pensar... É de ter medo.
Já a hiper-mega-super-festa-comício-pós-eleições com os velhotes do centro de dia do Alandroal munidos com bandeiras do PS, chocou-me. É que nunca tinha visto um homem como Sócrates entusiasmar-se tanto em frente a velhotes.
O que também é impressionante é como nestas eleições, Marques Mendes, conseguiu arrecadar duas derrotas vergonhosas: Perdeu para o governo, perdeu para Carmona. Eu acho que abusam dele por ele ser o mais pequenote...
E ainda teve um terceiro azar: Negrão vai filiar-se no PSD. Já lá há poucos fracassos...
Marques Mendes anunciou medidas para se re-legitimar, até porque sabe que é cedo de mais para alguém que valha a pena querer fazer-lhe frente. Gente como o... ou a... Bem suponho que o PSD deve ter “gente que valha a pena”. E sem ser na câmara de Setúbal...
Se Mendes tiver sucesso, vamos ter pela primeira vez na história da democracia portuguesa um sopinha-de-massa a concorrer a primeiro-ministro.
Mais. Por este andar, Sócrates arrisca-se a ser reeleito sem precisar de se candidatar pela direita.
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