De mal a pior

Depois do Boavista-Porto, Fernandez, que só agora chegou, disse que nunca tinha visto tanta brutalidade num jogo (falava também da sua equipa de certeza). Jaime Pacheco, da portuguesa escola do futebol "viril", disse que o jogo tinha sido bem disputado. É claro que entradas como a de Tonito são mais fáceis no Boavista e o Porto é dado a episódios como o que se seguiu. Com um futebol a murro e a pontapé, cuja excepção cada vez mais extraordinária é o Euro cá de casa, é óbvio que os mais novos, sobretudo quando se sentem à solta na selecção, fazem tudo menos jogar à bola. Depois, há jogadores que se pensam maiores que o mundo. É óbvio que um Figo velho, se cansado, pouco interessa até mesmo à selecção. Ele era preciso sim para impôr alguns valores e partilhar a experiência com os mais novos... Mas entrou em pausa e não percebe que jogar apenas a fase final do Mundial não é só um mau serviço à selecção e ao futuro do futebol português como é uma falta de respeito pelos camelos que andarem a esfalfar-se para conseguir a qualificação. É mesmo preferível não voltar às quinas, e continuar a deliciar-nos no seu clube (seja ele qual for...).
A única coisa certa no futebol português é mesmo a bola que é redonda!