30.12.06

Restos de Fim-de-Ano...

Dos betinhos
Disse-me que eram todos muito malucos e que ia ser uma festa de arromba. Quando bebi a segunda tequilha estranhei ouvir uma gasosa a ser aberta. Mas nunca esperei que chamassem a polícia só por eu enrolar um cigarro.

Dos filhos únicos
É verdade que ele disse "crescei e multiplicai-vos", mas porque é que as pessoas hão-de ter mais do que um filho, se o próprio Cristo continua até hoje, filho único?!

Das piadas racistas
Entre os emigrantes, os indianos são os mais confiáveis. Sabemos sempre onde eles vivem e trabalham. Marcam o território com o cheiro a caril.

Do cagar
Desmarcava todas as reuniões, desligava os telemóveis e dispensava a secretária... Dizia que gostava de cagar com tempo.

Do desenrascanso
Era telegrafista e tinha dois problemas: perdeu a fala e sofria de flatulência grave! Às portas da morte fez o testamento como podia. Já muito fraco, os herdeiros tiveram que se chegar perto para ouvir.

Das notícias
Diz sempre que gosta é de boas noticias. Mas passa o tempo a falar e a preocupar-se com as más.

Bom Ano!

29.12.06

Conversa de merda

Durante a época natalícia diz-se muita merda, mas, nunca na minha vida me perguntaram tantas vezes se eu acreditava mais na versão do menino Jesus ou do pai Natal. Mas, porque será que toda a gente anda preocupada com isso? Se o Carlos Cruz abusou de crianças, ninguém quer saber. Se há pobreza em Portugal, também não. O que interessa agora – pelo menos até começarem a receber cartas dos bancos para pagarem as contas do cartão de crédito – é se o dia 25 de Dezembro é do menino Jesus ou do pai Natal.
Depois de me lembrar que há cerca de um mês atrás me debrucei sobre essa questão junto da sanita aquando duma intoxicação alimentar, ao mesmo tempo que recordei com saudade algumas diarreias do passado, cheguei á conclusão que a Coca-Cola sempre merece mais credibilidade que a igreja católica.

26.12.06

Saldos de Fim-de-Ano...

Dos impostos
Não pagar impostos é como não tomar banho, poupa-se muito, mas ao fim de algum tempo começa a cheirar mal!

Dos cavalos
Antigamente, “a cavalo dado”, não se olhava “o dente”, hoje em dia, só pedimos que depois não no-lo tirem.

Dos outros
É fácil ter a cabeça de uma pessoa. É fácil ter o coração de uma pessoa. O difícil é ter-lhe a alma.

Do Céu
O que o impressiona nos portugueses é o seu catolicismo. Depois de tudo o que já viram acontecer neste país ainda acreditam no Céu e no Inferno!

Da antiga senhora
Para ele, o 25 de Abril nunca tinha existido. Para ele, o mundo mantinha-se como antes. Para ele, tudo continuava mais ou menos igual ao que sempre tinha sido. Era juiz, e sentia-se bem.

Das convicções
Um dizia que a América era assim e assado e o outro dizia-lhe que não, que os terroristas é que eram. Mas nenhum deles estava muito convicto para lá dos tremoços e da imperial que os juntava.

25.12.06

O Natal não tem só coisas más!

Eu sempre alimentei a esperança que, mais tarde ou mais cedo, o Staples me proporcionaria algo de bom.

22.12.06

Do Natal

Só há uma coisa pior que levar com toda a seca que é o Natal: é levar com as pessoas a queixarem-se da seca que é o Natal.

21.12.06

Disso...

Deus era de facto, uma boa ideia!

20.12.06

Coisas que oiço dizer...

É uma casa farta! O marido está farto da mulher, ela farta dos miúdos e eles completamente fartos de tudo.

18.12.06

Dos outros tempos

Concluiu que ele já não devia ter sexo há muito tempo, já que lhe deu uma “à moda antiga”.

17.12.06

Dos restos

Chegava a casa com fome e tinha aquele hábito de se pôr a olhar para a comida velha, a pensar que já não ia comer aquilo mas, que não mandava já fora porque ia esperar que apodrecesse completamente. Um dia, lá ganhou coragem e divorciou-se.

16.12.06

Aviso natalício

ATENÇÃO: Este ano não há Natal. A culpa é do Governo.
O que é que queriam? Cortaram os benefícios fiscais à utilização de renas, encurtaram as férias aos duendes e tiraram-lhes os benefícios na saúde. Agora um duende se adoecer tem que ir ao Centro de Saúde como as pessoas normais — vai ser o caos… Mas pior: O governo aumentou a idade de reforma do Pai Natal e retirou o subsidio de fim de semana a todos inclusive às renas e este ano o Natal calha à segunda-feira. Dificilmente estará tudo pronto. O próprio Pai Natal já anunciou que vai haver greve e nem os serviços mínimos vão cumprir.
Por isso o meu conselho a todos é que sejam vocês mesmos a comprar as prendas… Eu sei que é duro, mas é a dura realidade para quem ainda acredita no Pai Natal.

15.12.06

Da memória

Tem uma memória péssima. Nunca se lembra de nada. A mãe costumava dizer que só não se esquece da cabeça porque a tem agarrada ao corpo.
Já a namorada diz o contrário. Diz que ele está sempre com a cabeça noutra! E às vezes tem razão.
E às vezes tem razão a dobrar…

13.12.06

Dos lados...

Gosta de pessoas que têm dificuldade em distinguir a esquerda da direita e vice-versa. É que está convencido que são as únicas que têm razão.

... e da razão
Uma pessoa com razão nunca serve nem a um lado, nem a outro.

Do pessimismo e dos remorsos

Sustenta que o pessimismo reinante, o criticismo e o estado de revolta contida, não passam de remorsos por 46 anos de conformismo.

12.12.06

Despertar para a realidade

As mulheres são mais mal-humoradas que os homens ao despertar e permanecem mal dispostas durante mais tempo, revela um estudo realizado no Reino Unido por uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover os benefícios do sono, o Sleep Council.
Depois de ler esta noticia cheguei à conclusão que nos tempos que correm, quando se sai à noite, e - por se estar muito desidratado – se é obrigado a ingerir demasiados líquidos alcoólicos, ou não, deve-se desconfiar quando quem acorda ao nosso lado está bem humorado, faz a barba e coça as virilhas.

11.12.06

Da ejaculação

Fez amor com ela loucamente... E foram os melhores 7 segundos e 12 centésimos da sua vida. Há quem diga que é ejaculação precoce, ele chama-lhe objectividade!

9.12.06

Das surpresas

O que o surpreendia não era que as pessoas se revelassem estúpidas, parvas, burras ou maldosas. O que o surpreendia era que elas não o fossem. Dizia que só gostava de ter surpresas agradáveis.

8.12.06

Das queixas da vida

Quando não tinha nada, nem se atrevia a queixar-se. Quando começou a ganhar 100 queixava-se que não ganhava nada. Quando passou a ganhar 200, queixava-se de ganhar pouco. Quando passou a ganhar 400, queixava-se que não era suficiente e quando ganhava 800 que parecia muito, mas não era. Quando começou a ganhar 1600, queixava-se que dava muito trabalho e nem tinha tempo para o gastar. Quando ganhava 3200, queixava-se que ainda assim a vida agora, está muito mais cara. E quando passou a ganhar 6400, queixava-se que não lhe valia de nada porque um dia ia morrer. E morreu.

7.12.06

Do sexo e da paixão

Não consegue ter sexo sem estar apaixonado... Por alguém!

6.12.06

Das complicações

Ela só tem duas situações complicadas na vida: quando mete uma coisa na cabeça e quando mete uma cabeça na coisa.

5.12.06

Do melhor do mundo

Desde que lhe disse que os bebés mais inteligentes são levados para experiências laboratoriais nunca mais se gabou de ter o filho mais inteligente do mundo nas categorias de “4 Dias e Meio”, “Semana até Sábado”, “Semana Inteira”, “Semana com Segunda-feira a Dobrar”...

Causas natalícias

Petição contra a saída da Sic comédia da grelha da TV Cabo.

4.12.06

Dos pessimistas optimistas

Era uma daquelas pessoas que nunca achava assim tão grave a desgraçada situação em que se encontrava o seu interlocutor. E por isso, gostava de lhes falar do futuro, e de calmamente lhes fazer ver, que por este andar, o futuro lhes reservava ainda, coisas bem piores. Pelo que o melhor, dizia, é aproveitar...

2.12.06

Das inconveniências

Gostava de dizer aquelas coisas que normalmente se não dizem, em honra ao bom gosto. É que tinha medo, que à força de se não dizerem, se pudessem esquecer de todo.

1.12.06

Desígnios de Fátima

Só mesmo em Felgueiras, é possível, que uma autarca que abandonou o seu concelho durante largos meses, se esteja a preparar para legalizar um movimento designado "sempre presente".

30.11.06

Dos engates


“Sim, minha querida, eu também acho que os D'ZRT são extraordinários… Olha lá, queres ir lá casa ver a minha colecção de cds? Hum?… Depois se não gostares vestes-te e vens-te embora…”

Nota: Este blogue já precisava de uma coisa assim: bonita, excitante, pura. Uma homenagem ao gajedo... Ou não.

Da concórdia

Os amigos diziam-lhe que ele gostava era de falar sozinho porque detestava ser contrariado. Ele retorquia que era exactamente o contrário. E os amigos concordavam.

28.11.06

Dos blogueiros ansiosos
A página do contador tinha mais hits que o próprio blogue.

Do desalento
O blogue era o seu maior crítico.

Da responsabilidade

A culpa morre sempre solteira, apesar de partilhar a cama com todos. Se calhar devíamos começar por reabilitar a puta. Como dizia a minha avó: sem putas não há putedo. Era fresca, a velha...

25.11.06

Dos governantes imperfeitos


Ao contrário de outros casos, em Portugal, há sempre alguns que se queixam quando um governante é incompetente mas quando o governante é competente, queixam-se sempre, todos.

Da porrada

Em pequeno, os pais nunca lhe bateram mais que duas ou três vezes...
... por dia.

24.11.06

Dos tratamentos

Tratava-a sempre carinhosamente por “meu amor” ou “querida” ou “linda”. Assim, tinha certeza de nunca se enganar.

23.11.06

Coisas que oiço dizer...

A democracia é um processo barulhento e intrincado. Mas é a este ‘barulho’ que chamamos democracia
Alfred Hoffman Jr., embaixador dos EUA em Portugal, Diário Económico

22.11.06

Das tardes de mais

Gostava da mulher. Gostava dela e pronto. Só nunca se tinha apercebido do seu comportamento... Nem do seu cu ou da sua cara, nem sequer daquelas mamas perfeitinhas. Só reparou mesmo, quando ela o deixou por um bom observador.

20.11.06

Dias não são dias!

Parabéns !

Febre televisiva

Durante os últimos cinco dias, para além de me dedicar de corpo e alma (literalmente) a diarreias de todas as colorações e texturas e febre, descobri, que a SIC Noticias chega a ter programas informativos e noticias novas quase todas as semanas, que apagar a TVI da lista de canais até não foi má ideia, que o serviço da TVcabo tem tanto canal que ninguém vê como o expresso suplementos que ninguém lê, que a Sportv é tão interessante para os espectadores como a Margarida Rebelo Pinto para quem gosta de literatura e que o canal parlamento é provavelmente o melhor canal português, logo a seguir à RTPN. Esse sim, um canal à séria!

18.11.06

Dos quebra-cabeças


Como é que o primeiro-ministro há-de ser bom, se os deputados não são melhores? E como é que os deputados hão-de ser bons, se os eleitores não são melhores? E como é que os eleitores hão-de ser bons, se os deputados não são melhores? E como é que os deputados hão-de ser bons se o primeiro-ministro não é melhor?

16.11.06

Coisas que oiço dizer...

Um cigarro rouba-te dois minutos de vida. Um whisky rouba-te quatro minutos de vida. Um dia de trabalho rouba-te oito horas por dia.

Do Inverno

Gosta tanto do Inverno que, se pudesse, até hibernava.

14.11.06

Da economia amorosa

Não tem namorada certa. E por acaso também não tem nenhuma errada. Há muito que se decidiu por ter namoradas em outsorcing.
Mas não põe de lado a possibilidade de uma OPA ou mesmo de uma OPV.

Dos protestantes

Quando os pais disseram que lhe iam deixar uma herança católica, pediu por tudo para ser deserdado. De tanto protestar, conseguiu.

13.11.06

Da segunda

A segunda, só pode ser por prazer.

11.11.06

Da imagem

As pessoas nunca nos perdoam por não vivermos segundo a imagem que elas têm de nós. Os palhaços são os que se queixam mais.

Do eleito

Começava a falar e conseguia convencer toda a gente excepto ele próprio. Talvez por isso o elegessem.

10.11.06

Dos negócios

Disseram-lhe que iriam todos ganhar muito dinheiro e que ele, só tinha de entrar com o capital. Achou que era uma coisa comunista e apresentou-se no dia da escritura com “O Capital” do velho Marx.

9.11.06

Coisas de Portugal LXIII

"A melhor maneira de resolver os casos de violência doméstica é à chapada!"

8.11.06

Das boas
É tão boa, tão boa, tão boa... que até mete nojo.

Da Vénus
Achava-se tão bela e tão formosa que já tinha pensado em amputar os braços, para concorrer com a Vénus de Milo.

Da saúde
Era tão saudável, tão saudável que até a merda dela tinha aloé vera. E cheirava àquilo e tudo…

7.11.06

Das dívidas

Tinha tantas dívidas que até devia dinheiro a ele próprio. Nunca pagou.

6.11.06

Dos sonhos

Há uma ideia generalizada que diz que o sonho de qualquer homem é fazer amor com duas mulheres ao mesmo tempo. ISSO ESTÁ ERRADO! Isso pode ser verdade para alguns homens, mas não para a maioria. Duas é o mínimo...

Do thrilling

Ao padre, confessava os pecados mais horrendos que conseguia imaginar e proferir na negridão do confessionário. Era para lhe reter a atenção e os cuidados. O padre do outro lado, bocejava.

4.11.06

Da pansexualidade

Não percebo como se pode discutir a sexualidade humana em termos de heterossexualidade e homossexualidade, quando o ser humano passa a vida a foder tudo o que encontra pela frente.

3.11.06

O arvicultor afundado.....em dividas


Depois de ser obrigado, devido à seca, a gastar “rios de dinheiro” para limpar as matas por causa dos incêndios, vê os pinheiros destruídos com a força da água.

2.11.06

Do deus
Nesta guerra de religiões, estamos condenados à derrota. Quando chegarmos ao último nível, ao combate final, Alá vai ganhar. Desde que o Nietzsche descobriu que matámos Deus que se teme isto.

Do meu deus
O meu deus é melhor que o teu. Nhã nhã nhã, nhã, nhã!

31.10.06

Do autoretrato
Eu.

Do retrato
Tentou retratar-se mas só conseguiu retractar-se.

Da fama
Assumia frontalmente todas as calúnias e mentiras que inventavam sobre ele. Só colocava algumas reticências quando se tratava de assumir a verdade.

Da pressa
Os amigos queixavam-se que a vida hoje em dia, é muito acelerada. Mas ele recusava-se a viver depressa. Saía de manhã e só voltava no final do ano.

Do riso
Foi condenado à morte por fazer piadas sobre o ditador implacável. Morreu a rir. O ditador nunca recuperou.

Do riso macabro
O homem insultou-o. E ele riu-se. O homem ameaçou-o. E ele riu-se. O homem apontou-lhe a morte à cabeça. E ele riu-se. O homem matou-o. E ele, riu-se para sempre na cabeça do homem.

Do narcisismo cómico
Todos os dias, de manhã, olhava-se longamente ao espelho. E partia-se todo a rir.

Do comediante
Dizer parvoíces sempre foi um dos seus fortes desde pequeno. A grande diferença é que, quando era pequeno batiam-lhe para ele se calar e agora, batem-lhe palmas para ele continuar.
Quer dizer, tem dias...

30.10.06

28.10.06

Das promessas
Queria tanto comê-la que lhe prometeu namoro. Depois, queria tanto namorá-la que lhe prometeu casamento. Mais tarde, queria tanto casar com ela que lhe prometeu fidelidade. Mais tarde ainda, queria tanto que ela fosse fiel que prometeu matá-la. No final, queria tanto matá-la que prometeu ser rápido. Ela é que já não foi nisso.

Dos quereres
Querer tudo é meio caminho andado para não conseguir absolutamente nada.

Das dores de estômago
Nunca sabe dizer se está apaixonado ou se comeu alguma coisa que lhe fez mal.

27.10.06

Das ordens dela

Há duas frases que se tornam ordens quando ela as diz e podem determinar o fim de uma relação quando não são obedecidas: “Aguenta só mais um bocadinho” e “Quando estiver quase, avisa”.

O caçador adora animais

Um caçador gosta tanto de animais, que, depois de gastar “uma fortuna” em comida para os cães, em vez dos abandonar, mata-os a tiro para eles não sofrerem com a vergonha de não prestarem para caçar.

26.10.06

Das paixões
Ele seduziu-a. Ela apaixonou-se. Ele desinteressou-se e abandonou-a. Foram para tribunal. Ela exigia uma indemnização pelo sofrimento que ele lhe causou. Mas tal como as paixões, o caso prescreveu.

Da lei
Disse na cara do juiz que se estava a cagar para a lei. O juiz condenou-o a dois anos de prisão de ventre.

Da cidade
Gosta tanto de Lisboa... que se instalou em Almada para poder estar sempre a vê-la.

Das rupturas
Tinha tanto medo que ele a deixasse que arranjou maneira de acabar com ele primeiro. Bem feita!

25.10.06

Da mudança
Todos querem que o País mude. E o País são os outros.

Do francamente
Faz-lhe o favor, sabe deus com que esforço e generosidade, de lhe pagar o ordenado quase todos os meses e muitas vezes até, ao dia certo. O malandro só sabe responder com ingratidão. Em vez de obedecer como um cachorrinho querido e fofo. Francamente!

Dos verdadeiros conservadores
Quando saía à rua levava sempre um pente no bolso. Sabia que iria ver coisas de porem os cabelos em pé.

24.10.06

Derivado da coisa anterior

Deixou o namorado americano engordar com a gastronomia portuguesa até ele ficar como o José Carlos Malato. Mais tarde, o namorado morreu de ataque cardíaco. Dizem que tinha Portugal no coração.

Dos gordos

Deixou engordar o namorado até ele ficar com o corpo do Fernando Mendes. Depois vendeu-o por um preço certo.

22.10.06

Do terror (e) da morte

Do medo
Não tinha medo de morrer um dia. O que o aterrorizava é que esse dia podia ser amanhã.

Das causas
Tinha uma vida normal, mas continuava sempre a pensar em suicídio sem nunca se decidir... Precisava de uma causa para viver ou de uma causa para morrer — aderiu ao Islão.

Do nome
Desde pequeno que era “o terror” e que o tratavam por “terrorista”. Até ao dia 11 de Setembro de 2001. A partir de então começaram a chamá-lo pelo nome.

21.10.06

Da Floribella

Não há nada de errado em ver a Floribella e gostar da Floribella. Mas a Luciana Abreu tem que ser abatida. É uma questão de caridade.

20.10.06

Coisas da repartição de finanças

Utente: Desculpe estar a incomodar, mas eu estou aqui há duas horas e ainda ninguém me atendeu.

Funcionário: Só há duas horas? Está com sorte! Eu estou à espera há mais de 30 anos e ainda faltam 3 para a reforma.

19.10.06

Dos casamentos

— Querido, vai para a sala ver o futebol que eu já te levo uma cerveja.
— Futebol? Mas eu não gosto de futebol e nunca bebo cerveja!
— Mas porque é que eu não casei com um homem normal?...
E continuaram os dois a tricotar.

18.10.06

Da loiça

A minha loiça não gosta de mim. Detesta-me. Não me pode ver nem coberto de sonasol.

Junta-se toda suja, no lava-loiça, estou convencido, que por incitação das tupperwares. As tupperwares são arqui-inimigas dos homens. Desde há muito, eram o “leitmotiv” de reuniões privadas de mulheres, em acções nítidas de conspiração contra o género masculino. Todas as namoradas que tive deixaram uma tupperware em minha casa. É uma espécie de marca territorial/maldição eterna.

Ok! Eu confesso, não gosto de lavar loiça…

Também só chego a lavar a loiça quando os meus vizinhos se chateiam e aquilo começa a fazer muito barulho.
Não fazem ideia o que são as rãs na época do cio!...

Desejos

Acho caricato, que um agente da brigada de trânsito da GNR depois de me enrrabar por excesso de velocidade, pneus carecas, um stop fundido e morada da carta e do BI não coincidente, termine o “atendimento” desejando, e passo a citar: “continuação de um bom dia”.

17.10.06

Do dicionário
Coitado, s. m. (de coito). O mesmo que fodido.

Da loucura
Dizia que olhava em volta e só via gente doida, só via gente maluca... Internaram-no num manicómio.

Do olho
Em terra de cegos, quem tem olho é rei e quem o usa é gay.

Do Sexo Criativo (por oposição ao Sexo Forte)

Da língua
No fim da relação, ele acusava-a de ter uma grande língua e ela acusava-o de ter uma língua inútil.

Do sítio certo
Um dia, ela achou que tinha que acabar com aquilo. Pediu-lhe para parar e explicou-lhe: “Querido, há certas coisas que, não sendo feitas no sítio certo, não se podem considerar sexo!”

Dos exageros
A avó nunca teve nenhum, a mãe teve um uma vez, como é que ela quer que acreditem que ela tem múltiplos?

16.10.06

Filme da treta

Ao longo das últimas semanas, jornais, revistas, rádios e televisões promovem o Filme da treta.
Se calhar sou só eu, mas não estão já todos fartos de ouvir falar no filme World Trade Center!?

Da fome

Passava a semana a enfardar comida e só a fina hóstia que o padre lhe colocava na língua o fazia pensar na fome do Mundo.

13.10.06

Da vida
A mãe agora, dá-lhe cabo da cabeça. Não é casado, vive em casa dos pais e a vida nem lhe corria mal. Até que começou a passar mais tempo em casa... Era a única coisa que não gostava em ter-se reformado.

Da gémea
Ela andava sempre a tentar encontrar a sua alma gémea. Ele andava sempre a tentar engatar duas gémeas.

Das dietas
Às refeições comia 3 ou 4 sandes de pão integral de dieta, com queijo magro especial para emagrecer e fiambre branco light. Acompanhava com um bom litro de iogurte bifidohigiénico e mesmo assim continuava a engordar. Desconfiava que tinha que beber mais iogurte, que isso é que a faria emagrecer.

Do ginásio
Comprou uma casa no mesmo prédio do ginásio para não ter que andar muito a pé.

De um português normal
Não era que fosse um atrasado crónico, o problema, segundo afirmava, é que com pressa de chegar a horas, ficava muito confundido e perdia-se. Quando não se perdia, porque ia atrás dos outros, chegava ainda assim atrasado por causa do trânsito.

Dos votos
Ao padre, o avô tinha dito: sim, aceito. O pai disse: sim, porque não. Ele disse: ‘Bora lá tentar.

12.10.06

Do Lula

Quando Lula leu no jornal: “Sonae opa PT”, levantou-se entusiasmado e gritou: Vendo!
Depois lá lhe explicaram que era a Telecom portuguesa.

Dos ex-misóginos

Estava recuperado e já não tinha medo das mulheres. Mas dos tupperwares, sim.

11.10.06

Das sacudidelas
Sacudia. Sacudia. Sacudia. E antes que se viesse, vinha-se embora da casa de banho.

Do orgulho masculino
Tinha algum orgulho nisso e gabava-se publicamente: estava para nascer a beata que ele não conseguisse despir enquanto urinava.

10.10.06

Circo politico


Assembleia da república
.
Li num jornal on-line inglês, que, pela primeira vez um palhaço vai a votos numas eleições.
Os jornalistas ingleses que escreveram esta noticia, de Portugal, só devem conhecer as praias do Algarve!

Dos diagnósticos

Colocou a radiografia contra a janela e olhou para aquele tumor na cabeça do paciente. Aquela mancha horrível que parecia dançar no crânio enrugado do seu querido amigo. As lágrimas vieram-lhe aos olhos. Depois reparou que era uma mancha na janela e limpou-a.

8.10.06

Das ideias

Teve as suas melhores ideias quando estava charrado. E esqueceu-as nos segundos seguintes.

7.10.06

Da lembrança
Não tinha mulher nem filhos, por isso, em vez das suas fotos, em cima da secretária tinha a foto do seu banco e da bomba de gasolina onde costumava ir. Também ele, gostava sempre, de se lembrar, de vez em quando, por que estava ali.

Do 25 de Abril
Mas como é que só agora ao fim de 20 anos de casados é que tu me dizes que foste contra o 25 de Abril de 74? — Não estava a falar do de 74, mas do de 86, quando nos casámos.

Do futuro
Queres ir à bruxa, mãe? Mas para que é que tu queres saber o que te vai acontecer no futuro, se tu mal sabes o que te aconteceu no passado? — Como não sei, claro que sei. — Então vá, diz-me lá quem é o meu pai?

5.10.06

Uma citação de Voltaire, um aforismo e uma piada porca

Das grandes coisas
As grandes coisas são muitas vezes mais fáceis do que aquilo que se pensa. Voltaire

Do importante
Antigamente, o importante eram os princípios. Depois passaram a ser os fins. Hoje, só interessam os meios.

Da obediência
Jurou-lhe até, que o seu mais leve desejo seria uma ordem a que obedeceria imediata e incondicionalmente.
Esperava secretamente pelo dia em que o patrão dissesse "caralhos me fodam".

4.10.06

Do Islão

Antes de entrar no autocarro, mandou fora metade das barras explosivas que trazia ao peito — considerava-se um muçulmano moderado!

3.10.06

Coisas que acontecem

Uma universidade americana apresentou um estudo que concluiu que, quem pratica relações sexuais com pouca regularidade tem maior probabilidade de ter problemas de memória.
Está justificado o facto de eu e o Grande se termos esquecido que este blog completou 3 anos no passado dia 22 de Setembro.

Do esforço
— Trabalhei noite e dia para chegar aqui acima...
— E pensar que agora, basta o meu pequeno empurrão para em segundos, chegares lá abaixo.

Das coisas da vida
— Larguei tudo para viver contigo...
— Sempre tiveste a mania de te agarrares a coisas de merda.

Da distância
— Percorri 1000 quilómetros para vir ter contigo...
— Ninguém te manda ires para tão longe.

2.10.06

Dos médicos

Acabou o dia estafado. Angustiado. Maçado. Trinta clientes num só dia e a todos tinha receitado o mesmo. Estava aborrecido. A única coisa que o animava era a viagem que iria fazer à conta do medicamento.

Coisas que ficam bem num retrato

30.9.06

Ele há coisas! V

"Venho cá (ao Algarve) no Verão desde a fundação da Nacionalidade."
Fernando Gomes in TV7Dias

29.9.06

Dos problemas de expressão


“Os franceses estão sempre a dizer ‘Je t’aime’ por tudo e por nada.”

Os americanos dizem “I love you” várias vezes ao dia mas lamentam sempre, quando alguém morre, nunca lho terem dito.

“Já os italianos dizem pouco ‘Ti amo’. Com medo que um dia se torne realidade.

“Os ingleses nunca dizem ‘I love you’, com medo que um dia se torne mentira.”

Quanto aos portugueses, a Elsa Raposo diz “Eu amo-te” todos os dias sempre a homens diferentes e o Zézé Camarinha di-lo em todas as línguas, várias vezes ao dia e na esmagadora maioria das vezes nem sabe o nome delas.

Todos os outros acham que “Devia ser como no cinema,/A língua inglesa fica sempre bem/E nunca atraiçoa ninguém”.

Os alentejanos dizem simplesmente “amo-te, porra!”.

28.9.06

Das lambidelas

Gostava de lhe lamber os lábios. Tanto os grandes como os pequenos.

27.9.06

Das posições

Tentou reclinado. Mas era difícil.
Tentou de joelhos. Complicado, muito complicado.
Tentou sentado. Estranho, demasiado estranho.
Conformou-se em ter que limpar a sanita todas as manhãs.

26.9.06

Da cabeça

Virou a cabeça para um lado e só viu pó e pedras. Virou a cabeça para o outro lado e só viu pó e pedras. Olhou para cima e viu a terra distante. Concluiu que andava novamente com a cabeça na lua.

Dos ditadores

Do Salazar
As únicas pessoas que têm razões para dizer que isto no tempo do Salazar era muito melhor, são as que morreram antes dele.

Das esquinas
Não acho mal que pusessem um Salazar em cada esquina. Desde que ele fosse lavadinho e levasse barato...

Do fim
O problema mesmo, é a mera hipótese de o homem mais poderoso do mundo poder ser um completo imbecil.

25.9.06

Dos provérbios

Da prisão
Foi preso por não ter cão. Ironicamente ficou na mesma cela do homem que foi preso por ter cão.

Das galinhas
Ouviu o provérbio. Pensou por momentos. Pegou na galinha e foi oferecê-la à vizinha. Assim, pelo menos, a melhor galinha já tinha sido dele.

Dos espertos
Nunca fazia a cama. Pedia sempre à mulher. Não gostava de se deitar nas camas que fazia.

23.9.06

Do Portugal

Não é bem um país... É antes, um território cheio de boas intenções.

21.9.06

Do nada

O que é pai? — Nada de importante filho... é só um homem assustado com uma arma na mão.

Da letra L
A minha avó dizia sempre: antes lésbicas do que putas. Era fresca, a velha...

Das explicações
Conseguia explicar tudo e ter uma explicação plausível para tudo. Para tudo, excepto o fora-de-jogo.

Do amor
Apesar de tudo, vivemos na Era do Amor — a do amor-próprio.

19.9.06

Actualidades

Da má criação
Em Madrid, num desfile de moda, as modelos mais magras foram recusadas e ficaram à porta. Estive a pensar longamente e cheguei à conclusão que me posso oferecer para ficar com uma ou duas. E só não fico com mais, porque ainda aqui tenho duas cadelas e três gatos abandonados deste Verão.

Se acabarem com as modelos esqueléticas estão a tirar a última réstia de auto-estima de milhares de jovens subnutridas por essa África fora.

Do progresso
Finalmente, um sinal de progresso no Arquipélago dos Açores – já fica na rota dos furacões.

Das juras
Com a nova novela da SIC vamos finalmente poder ver o que os actores passam o tempo a fazer quando não estão a fazer novelas.

Desde que começaram as gravações de Jura, que as actrizes não consegue fazer amor sem pelo menos 20 pessoas no quarto a ver. E Pepê Rapazote já só consegue ter uma erecção se alguém gritar "Acção".

Dos carros
Ansiava pelo dia em que tivesse a carta, em que tivesse o seu carro e finalmente pudesse dar uma queca no banco de trás. Correu mal, partiu a coluna e ficou impotente. Ninguém lhe explicou que o carro devia estar parado.

Do dinheiro
Mas desculpe, a senhora é puta por necessidade ou por opção? — Por dinheiro, filho, por dinheiro...

Dos 40 anos
O temível ditador não fumava, não bebia, não fodia e tinha medo de andar de avião... Não era uma ditadura séria!...

18.9.06

Do pessimismo

Era tão pessimista, tão pessimista que lhe chamavam "o português".

16.9.06

Das piadas ou a comédia autofágica (3 e último)

A sua pessoa era uma piada de mau gosto, a sua existência uma anedota e a sua vida sexual uma gargalhada – tornou-se comediante.

Só fazia piadas sobre piadas. E só as piadas se riam.

Era especialista em piadas negativas – em vez de fazerem rir, faziam chorar.

Era daqueles que tinha a mania de pedir piadas emprestadas e nunca as devolvia. Um dia lixaram-no. Em vez de uma piada deram-lhe uma anedota batida.

Dizia sempre que mais valia perder uma pitada que perder a piada.

Teve uma zanga com a sua melhor piada e ela despediu-se — tornou-se numa anedota livre.

Há miúdas com muita piada! E no entanto, os homens quando as vêem só querem chorar.

Andava sempre com uma ou duas piadas muito duras no bolso. E era com elas que conquistava as miúdas.

Era um artesão da comédia – só fazia piadas por medida.

14.9.06

Das piadas ou a comédia autofágica (2)

Tinha sempre uma piada na manga. Um dia descobriram e mataram-no – não gostavam de batoteiros.

Pegava no bloco de piadas e numa caneta, sentava-se na sanita e escrevia, escrevia... Eram piadas de merda, mas quando acabava sentia-se mais aliviado.

Quando teve a ideia, riram-se dele. Quando montou a fábrica, riram-se dele. Quando começou a vender as piadas embaladas no vácuo, para se rirem, tiveram que pagar.

Era um comediante maniqueísta – dividia as pessoas em dois tipos: os que se riam das suas piadas e os que não tinham sentido de humor.

Das piadas ou a comédia autofágica (1)

Cansada de ficar sempre para o fim, um dia a punch line resolveu aparecer de início. O setup foi o único a rir-se.

Convidou-a para sair, levou a jantar, pagou-lhe um copo e levou-a para casa. Finalmente nessa noite conseguiu fazê-la. Há piadas muito difíceis...

Só aceitava comediantes com piadas muito secas no seu bar. Estava convencido que assim os clientes bebiam mais.

11.9.06

Das conspirações e das pernas para o ar

Morreram 2973 pessoas, caíram duas torres e quatro aviões. Iniciaram-se duas guerras convencionais, houve mais uns quantos ataques, reelegeram um imbecil e o mundo mudou. Passaram-se cinco anos. E os americanos ainda têm dúvidas sobre o que se passou no dia 11 de Setembro de 2001?!

Coisa com coisa...

9.9.06

Dos famosos

Recebeu a factura de telefone e ficou longamente a olhá-la, a pensar, a fazer contas... Murmurou entre dentes: “Isto assim não pode ser. Estes gajos pá...” Depois gritou: "Oh Paulinho, vamos fazer uma OPA?!"

Castelo Branco é o “benchmark” para a possibilidade teórica de um homem no feminino.

Há pessoas que pensam: "Ah! Não custa nada tentar!" Mas isto pode ser muito penoso para todos nós. Reparem que foi assim que começou a carreira do Toy.

Disse-lhe: Soraia tens que me deixar, tens que me esquecer, eu vou ser pai... Disse-me: Amaro, nem que fosses padre!

«...E agora a passar, Lili Caneças, recordista da velhice, mantém o titulo nacional de “A Velha Mais Nova” que adquiriu como sabem quando a condessa inglesa de Sintra desenvolveu a doença de Parkinson.»

Entrou a medo, olhou o grupo sentado em roda e o orientador pediu-lhe que se apresentasse. Ele levantou-se a custo e disse calmamente: "Olá, eu sou o Manoel de Oliveira e tenho um problema com o cinema." Os restantes cineastas anónimos aplaudiram de pé.

Todos andamos a tentar fazer pela vida. Excepto a Elsa Raposo, que passa a vida a tentar fazer todos.

8.9.06

Dos homens

Era um velho teimoso, frio, maquiavélico e autoritário. — Então, camarada, não fales assim do nosso Cunhal. — Não pá, agora estava a falar do Salazar...

Das respostas

Apesar da minha recusa, embirrou teimosamente num Sim ou num Não. Não havia meio termo. Acabei por ceder, disse que Sim. Formatou-me o disco e perdi todos os meus ficheiros.

6.9.06

Em exibição: "Auto do Mateus" de Gil Vicente

Das tragédias
O futebol português continua na sua senda de nos dar grandes alegrias. Este “Imbróglio Mateus”, como nada tem de trágico, é extremamente cómico.

Do paradoxo
Enquanto o País arde, o futebol nacional mete água.

Dos homens e dos ratos
O futebol português parece um navio a afundar-se. Com a diferença que aqui, os homens demitem-se e os ratos mantêm-se agarrados ao leme.

Da culpa
A FIFA, a UEFA, a FPF, a Liga, os grandes clubes, os políticos e os juízes, têm vindo a moldar o futebol há décadas. Mas a culpa disto tudo é do Gil Vicente.

5.9.06

Dos carros

Gostava de dizer que andava sempre com 250 cavalos no motor do carro e uma mula no lugar do pendura.

Das brincadeiras

Oh querida, eu compreendo perfeitamente que tu não queiras fazer uma ménage à trois, lá com a tua amiga. Só não percebo porque é que eu não posso.

Da consolação

A grande consolação do mundo ocidental por séculos de escravatura, apartheid e racismo é a ideia generalizada que os pretos as têm maiores.

Dos finais

Antigamente, as histórias acabavam com um "...e foram felizes para sempre...". Hoje em dia, iniciam-se onde as outras terminavam com um "...e foderam como se não houvesse amanhã".

3.9.06

Uma coisa é verdade!...

Para quem diz que o campeonato português de futebol não é competitivo, o Belenenses, o Gil Vicente, o Leixões, a Liga e a Federação, resolveram calar os malandrecos que dizem essas coisas, meteram mãos à obra e transformaram a época 2005/2006 na mais disputada e renhida de sempre.

Das grallhas

VEnho por est mei0 apreSentar as minHas disculpas relativa-mente a euentuais gralhas ezistentes nos testos deste blógue. Em bora, façemos um enorMe esforso par4 ivitar as gralhas, estames sientes que halgumas conséguem excapar, o que è uma xatice pois, como, se, sabe, as gralhas fasem muta porkaria e kagam tudo. sempre qwue vêmos huma damnos cab delka, +porque umah co1sa he certa, as grallhas nonca entrar~ao em vi-as de ex1inção. Trata-çe de un anima1 muit0 regsistente e en quanto ouver passoas a escrevêr, poderaõ apaercer tod o Tipo de grslhas para se riirem delás.

2.9.06

Das mulheres e dos homens

Leva o cão à rua todos os dias e a mulher uma vez por semana.

Já não há mulheres como antigamente. Quer dizer, haver há, só que estão velhas…

Acho mal os homens que deixam a cozinha para as mulheres e se sentam na sala a beber cerveja. Desde logo, porque a cerveja fresca, está na cozinha!

1.9.06

Das nações

Uma nação que tem como prime time os Morangos com Açúcar e a Floribela é uma nação com problemas...
mais que não seja de pedofilia.

Das trocas...

...e dos maridos
Era um marido tão devoto que até rebolava e fazia de morto. Um dia ela trocou-o por um cão de colo.

...e dos namoros prolongados
Um dia disse-lhe que estava farto de tudo, que estava farto dela e da tendinite dela. E trocou-a pela mão esquerda.

31.8.06

Ele há coisas! IV

"Ainda ontem proibi que as finanças da Madeira mostrassem aqui e ali aqueles que devem ao fisco."
(Alberto João Jardim in DE)

29.8.06

Do sofrimento

O sofrimento extremo de um machista é dar-lhe comichão nos “tomates” quando está a dar uma cena de “paneleiragem” na televisão.

Gato Noites

É um feliz “casamento”, este da PT com os Gato Fedorento. É que todos os contactos que tive com os serviços da PT sempre me fizeram lembrar os sketchs dos Gato.

Com os Gato Fedorento a anunciarem para a PT, suponho que pela lógica a TV Cabo vá utilizar o Benny Hill para os seus anúncios. Pelo menos não me lembro de nenhum comediante mais obsceno...

A PT decidida a opor-se à OPA de Belmiro de Azevedo sacou do seu último trunfo: os Gato Fedorento. Dizem que Belmiro de Azevedo não tem parado de rir.

Sempre admirei os Gato Fedorento e agora ainda mais. Os quatro elementos dos Gato são os únicos portugueses que não são gozados pela PT.

Da mulher

Toda a história da Mulher moderna: Do Avental ao Fio Dental.

Da dureza

Era um homem tão duro, tão duro que nem a morte conseguia entrar nele. Aproveitaram e meteram-no num pedestal a servir de estátua a ele próprio.

Da espera

Mandou-me aguardar apenas 30 segundos. Pareceu-me sensato. Passadas três horas, ainda me pedia 30 segundos, perdi a cabeça: fiz ctrl+alt+del.

27.8.06

Dos decotes

As mulheres saiem à rua de decote pelo umbigo para o mostrarem a um homem. E passam o resto do dia a aturar todos os outros.

Da miséria

O Salazar era tão poupado, tão poupado que mandou a PIDE colocar sempre outro preso político ao lado do que estava a levar, para não se perderem nem as que caíam no chão.

25.8.06

Da locomoção

Questionei-a sobre a forma como se movia: Isso é tudo classe? Não, respondeu-me, em parte é da paralisia cerebral.

Das festas

Desculpe, acha que o seu marido gostaria de ir para a cama comigo? Não?! Então, o convite é só para si.

24.8.06

Da inimizade

És muito bonita mas pouco inteligente: Não gostas de mim — mais uma razão para me foderes...

Coisas que oiço dizer...

Deveria ser uma petição nacional. Eu deixava de escrever por uns tempos.

Mais coisas que oiço dizer...

A única ajuda informática que um utilizador de Mac sabe dar é: "Se tivesses um Mac isso nunca aconteceria".

22.8.06

Da inspecção

E lá foram, os dois, à inspecção. O carro passou, mas ele não.

Da poluição

Gostava tanto de cheirar os próprios peidos que deixou de comer comida de plástico com medo que se tornassem tóxicos.

Da memória

Sabes, às vezes gostava de ter Alzheimer para poder esquecer tudo isto. — Mas, tu tens, tu tens...

Da propriedade

A minha mulher não tem nada que seja dela — deu-me tudo. Dela mesmo, só tem o cú.

Do futebol

Mas como é o que o meu problema pode ser da visão, doutor, se o que eu tive foi um ataque de coração? Oh homem, se ao menos você não visse os jogos da sua equipa...

21.8.06

De loiras e de talibans

Há tantos turistas em Lisboa, que até já têm as suas próprias horas de ponta nos principais pontos de atracção turística.
Nunca a baixa do Marquês viu tanta gente loira junta.
E elas despem-se tanto, que se um taliban fosse ao Rossio à hora a que elas se passeiam pelo calor, rebentava sem precisar de explosivos.

Isto é um cartaz do movimento pelas armas nos EUA.
Sem comentários, porque eu sou contra fazer piadas
com discriminação de género ou de cor do cabelo.

18.8.06

Do beijo

Mas se não te dás mal com o meu pénis, porque é que nunca o beijas antes de ir dormir?

Da impotência

Querido, porque é que não conseguiste hoje? O problema é meu?... Não querida, é meu, hoje estou com falta de imaginação.

Do adultério

Mau, não é trair a mulher.
Mau, não é trair a mulher e ser descoberto.
Mau, é trair a mulher, ser descoberto e ela não nos perdoar.

Do espírito

É claro que não namoro contigo por causa do teu belo corpo, mas sim por causa do que está lá dentro... Mas é claro que, se não fosse o teu belo corpo, eu nunca tinha sequer espreitado para dentro de ti.

Da legítima defesa

Achas que exagerei querida? Não, afinal de contas ele entrou pela nossa casa dentro... Mas, o juiz... Eles ficam sempre aborrecidos quando não conseguem reconhecer os cadáveres.

17.8.06

Da fome

Enquanto ele tirava as cuecas de uma só vez, ela remoía no assunto candidamente e questionava-se: achas que a fome no Mundo alguma vez acabará? No Mundo não sei, meu amor, disse ele, mas aqui em casa está prestes a acabar.

Do trabalho

Sabe, fiquei muito satisfeito quando vim para cá trabalhar e percebi que esta empresa empregava pessoas... “especiais". Achei que era um bom sinal de responsabilidade social, mas desde que você foi promovido a chefe, percebi que era um caso grave de irresponsabilidade total.

Claro que estou satisfeito por trabalhar aqui. Sobretudo, desde que percebi qual é a política da casa. Sinto-me mais à vontade a trabalhar entre pessoas que funcionam como eu. É que antes tinha medo que me despedissem por eu ser desonesto e detestar trabalhar.

Dos eleitos

O povo judeu é de facto o Povo Eleito. Mas também é preciso ver que foram eles que se elegeram.

14.8.06

Sempre Alerta!

Com as tentativas de atentados, tanto o Reino Unido como os Estados Unidos (é tudo gente muito unida), elevaram os seus estados de alerta para o máximo, ou seja Alerta Vermelho. No caso dos EUA, chamam-lhe mesmo Red Alert, que é de resto um estado que eles parecem gostar. Segundo parece é assim que se sentem mais seguros. Já o Reino Unido, como é seu apanágio, encontrou outra forma de classificar os alertas. Por isso chamam-lhe "alerta crítico". Ou também conhecido por "alerta Miguel Sousa Tavares".

Fui por isso tentar perceber as escalas de outros países e fiquei impressionado.
Em França, o alerta máximo é o cor-de-rosa, só aconteceu uma vez na Segunda Guerra Mundial e entregaram-se logo aos alemães. Sobrou porém uma resistência, já que há muitos daltónicos no país.
Em Espanha, não existe escala – estão sempre em alerta máximo pois nunca sabem quando a ETA vai rebentar por aí.
Os russos têm a escala por graus. Vai até aos 88º, que é a graduação máximo do vodka que tomam quando estão nesse estado.
Os alemães têm como alerta máximo o "alerta heil". Quando eles começam a dizer heil uns aos outros, está tudo fodido!
Os chineses, pacientes e milenares, têm o "alerta resolver este século" e em toda a África usam o mesmo alerta, o "alerta branco". Quando é dado, os africanos ficam pálidos e fogem desordenados para qualquer lado.
Os brasileiros têm o "alerta fim do mundo". Nunca foi utilizado e só serve para o eventual caso de não se poder organizar o Carnaval.
Israel tem o "alerta apocalipse now", mas ainda não foi preciso, vão utilizando o grau abaixo – o "alerta raid", inspirado, não nos raids que fazem aos países vizinhos, mas no insecticida com o mesmo nome.
O Irão tem o "alerta chita", o "alerta tapete persa" e o "alerta véu de burka". Servem todos para camuflar a central nuclear.
A Holanda tem o "alerta muito charrado" e o "alerta mesmo muito charrado".
Já a Bélgica tem o "alerta menos de 12 anos" que é o menos grave e o "alerta amarelo", o mais grave, para quando acabam as batatas fritas.
O Canadá tem como alerta máximo o "quase amarelo" e só foi usado uma vez nos anos 70 (ou antes, ou ainda depois) quando um castor teve uma desavença com um cavalo da guarda montada obrigando, na altura, à intervenção da Rainha Mãe, de Inglaterra que resolveu tudo com uma garrafa de Gin. O cavalo porém ficou a queixar-se.
Quanto a Portugal, não foi fácil descobrir que alertas temos. Perguntei para o Ministério da Defesa e mandaram-me para as Forças Armadas, perguntei às FA e mandaram-me para o Gabinete de Emergência, perguntei para lá, mas estavam todos em "alerta de férias". Não desisti, perguntei a um tio meu (na foto) que percebe destas coisas e descobri finalmente que temos três estados de alerta: o "ensonado", o "passar pelas brasas" e o estado de "alerta de sono profundo".

12.8.06

O Médio Oriente parece uma casa típica portuguesa: todos ralham e todos têm razão.

Contra a torcidela do pepino


Dantes achava que os bebés eram, em qualquer encontro social, uma chatice e um desconforto. Ele é o barulho, os berros e as chiadeiras, ele são os brinquedos, as fraldas e os berços, para além do cuidado permanente de que necessitam... Enfim, o egoísmo supremo daquelas pequenas larvas que têm que ter tudo já e agora apesar de só saberem comer e cagar. Depois, não fazem sequer um mínimo esforço de conversa, e ainda por cima são inconvenientes o suficiente para interromper qualquer discussão com as suas pseudo-necessidades. Achava eu, que chegavam a ser insolentes. Mas mudei de ideias.
Os pobres coitados são de facto pequenos ditadores na sua forma mais pura, mas não é isso que me chateia. Aliás, os pequenos diabos não me chateiam de todo. É verdade que não dizem nada de jeito e comportam-se a maioria do tempo como cães tetraplégicos deitados numa alcofa de barriga para cima, mas isso, naquela idade, confesso, chega a ser engraçado.
O que eu não consigo mesmo aturar são os adultos! Os pais, os avós, os amigos da mãe e do pai, os familiares afastados e todos os adultos em geral que se relacionem com um bebé. Podia falar das longas discussões sobre antecipações dilatadas da eventual necessidade do bebé dali a dois dias e como isso poderá afectar não só a vida futura do cachopo como a vida sexual dos pais no imediato. Ou então da discussão filosófica destruidora de relacionamentos acerca da posição relativa do bebé no carrinho, considerando o vento, a posição do sol e as manias da avó. Mas o que não consigo aturar mesmo, são as vocalizações sonoras dos adultos para os pobres bebés, que tendo chegado há tão pouco tempo ao mundo, são obrigados desde logo a assistir à mais patética condição do ser humano. Tutupipi tutu! Coisinha linda! Gugu Dada! Quem é o filhinho da mamã? Ai! Tling ling! Ai que lindo! E por aí fora, que a lamechice humana é parte integrante da própria estupidez, e esta, como sabemos, não tem limites. Se ao menos eles não fizessem aqueles barulhos estranhos, aquele linguarejar infanto-demoníaco, aqueles sons lamecho-estridentes...
Os bebés, salvo raras excepções, até são engraçados e divertidos. Porquê estragá-los logo de início!?

10.8.06

Está calor, muito calor

Está tão quente, tão quente que dá para escrever asneiras no alcatrão. Está tão quente que para acender um cigarro basta pôr a ponta ao sol uns segundos. Vi um gordo a beber um litro de água de uma vez enquanto lhe escorriam dois litros pelos sovacos.
Está tanto calor que os incendiários nem conseguem ir à mata para pôr fogo. A temperatura é de tal forma elevada que até o Co Adriaanse se recusa a continuar no país. E as baixas fraudulentas diminuíram porque as pessoas preferem estar na fábrica ou no escritório que ao menos tem ar condicionado.

8.8.06

Sobre rodas


Doping no ciclismo? Basta olhar para a Volta a Portugal que está a decorrer para perceber que é preciso muita droga naquela cabeça para um gajo se meter a pedalar com este calor. Há quem também lhe chame masoquismo, outros dizem que é um... um desporto! Tudo para chegar ao final com uma camisola da cor da cobardia e receber dois beijos de duas sirigaitas ao mesmo tempo. Dêem mulheres como deve ser aos homens e uma vespazita e vão ver que eles começam a andar mais felizes. Ou pelo menos, acabem com a humilhação de um homem ser o melhor a pedalar montanha acima e acabar a prova a receber uma camisola cor-de-rosa. Que lindo. E depois querem que os homens não se metam na droga...
...Provavelmente a melhor coisa da vida deles, a seguir aos repuxos de água das velhotas a meio das etapas mais escaldantes.

7.8.06

Hum!...

Nada como uma boa guerra para disfarçar a silly season...

Mais um Verão, mais uma área ardida...


Que chatice. Pensei que o país já tinha ardido todo nos anos anteriores. Ou as árvores andam a crescer muito depressa ou anda para aí gente a esconder “caliptros” sabe-se lá onde.
Um dia, o país ainda se arrisca a ter uma paisagem natural à semelhança da paisagem política*: um deserto.

* Política e não só...

3.8.06

Conhece-te a ti próprio: lê o teu blogue!

Um blogue permite até consultas psicológicas por extenso: os psicólogos assim podem entrar no maravilhoso mundo do tele-trabalho. Pode ser, de resto, um diário íntimo e pessoal, acessível a toda a gente.

1.8.06

Revolução e morte!


Há quem esteja à espera que se deixe de morrer no Líbano e há quem esteja à espera que se morra em Cuba. Os americanos enviaram Condoleezza para o Médio Oriente e condolências para Fidel. Ainda não morreu, dizem os cubanos. Bush sorriu. Fidel puxou de um Cohiba, fez um discurso de três horas (estava cansado, disse) e mandou continuar a operação.

Ponto de cruz


A carta por pontos em Espanha reduziu os mortos na estrada e aumentou a segurança rodoviária. Esperemos que seja para manter, porque pode ser uma redução pontual. Em Portugal, o esquema por pontos, só aumentaria a confusão. A nossa Liga de futebol também é por pontos e é uma confusão tremenda.
Ainda assim, um polícia cigano amigo meu já tem, para venda a bom preço, pontos fresquinhos de carta, caso a medida também seja "implantada" em Portugal.

28.7.06

Noticias das terras de Cristo



Solução
George W. Bush argumentou que a invasão do Iraque era também uma forma de resolver o problema da Palestina e do Médio Oriente. Acho que nunca estivemos tão próximo da solução.

Saddam e o Modelo G
Saddam Hussein pode vir a ser condenado à morte. Pode? Se era para o matarem, não me parece que fosse preciso gastar tanto dinheiro e vidas humanas (três advogados do ex-ditador já foram assassinados). Dantes matavam-se os vencidos no campo de batalha e era mais prático.
Remorsos de uma invasão "ilegal"? É verdade, parece que a invasão do Iraque foi ilegal. O caso está num tribunal britânico. Segundo parece, Tony Blair esqueceu-se de preencher o Anexo 1024 do Modelo G e falta uma Certidão de Vontade Própria, coisa que os ingleses garantem não ter havido. Já os americanos, preencheram bem os papéis mas a Certidão de Prova de Armas de Destruição Maciça era falsa.
Quanto a Saddam, pediu que caso seja condenado à morte, não o enforquem como um qualquer criminoso, mas que o fuzilem dignamente, como militar. O que não deixa de ser curioso num homem que nunca serviu como militar até se ter nomeado chefe das forças militares iraquianas.

Sagradíssimas
Entretanto, a guerra continua no sul do Líbano e norte de Israel, em terras sagradas. Ainda bem que são sagradas e estão cheias de crentes e sacerdotes. Imaginem se lá andasse o diabo à solta...

24.7.06

Cuidado Afonso!


Uma investigadora anda a tentar abrir o túmulo de D. Afonso Henriques para estudar os restos mortais do rei. O IPPAR, prudentemente, impediu a abertura do túmulo, alegando que não existiam todas as autorizações.
Mas esta não é a verdadeira história. A verdade é que estamos em Portugal e o IPPAR sabe disso – por isso mesmo, a investigadora nunca porá as luvas nos ossos do fundador. Não pode. Portugal, os portugueses e o mundo em particular podem não estar preparados para as revelações. É preciso impedi-la. O Grande coisa! está em condições de adiantar os 4 possíveis desastrosos resultados da investigação:
1. Não estão lá ossos nenhuns – Afonso Henriques nunca existiu, foi uma história que alguns nobres inventaram para justificar o roubo de terras aos espanhóis.
2. Os ossos estão lá, mas não são de homem, são de cão – é normal. Naquele tempo os funcionários públicos já eram muito descuidados e aldrabões. Confundiram os formulários e trocaram os ossos. Entre os ossos, dentro da urna, ainda se encontra a coleira do animal que era nem mais nem menos que o caniche de estimação de Dona Urraca.
3. Descobre-se pelos ossos que afinal, Afonso Henriques era uma mulher e feia – o que explicaria tudo. Afinal, a porrada que infligiu na mãe já era mais banal – as filhas andam sempre às turras com as mães, normalmente por causa de roupa, cosméticos, namorados e cabeleireiros.
Mas, assim, nós portugueses ficávamos órfãos de pai...
4. Os ossos não se conseguem estudar por estarem todos torcidos - o fundador já deu tantas voltas no túmulo que é impossível perceber alguma coisa das ossadas.

Falta de AR


Entre Março de 2005 e Abril de 2006, registaram-se 1900 faltas de deputados. E é estranho, nós não demos por nada. Faltaram em média, 18 deputados e meio a cada sessão plenária da Assembleia da República. Sendo este meio explicado pelas faltas de Ana Drago e Marques Mendes.

20.7.06

Contra o pessimismo: coisas boas de Portugal

Os críticos! Temos os melhores, e decerto, os maiores críticos (desconfio que) do Mundo. Até porque em cada português há um critico incisivo e feroz. Chegam mesmo a criticar-se uns aos outros e a si próprios, com uma tal agressividade que chegam a fazer corar o Zidane e o “ingénuo” Materazzi. O crítico português, perante um suposto deus omnipresente, omnipotente e em tudo perfeito, teria pelo menos dois reparos a fazer e uma dura crítica de arrasar o fulano.
São os melhores. Defendo até que devíamos começar a exportá-los!?

19.7.06

Há festa na aldeia

Com o Verão começam as festas de aldeia, com muita animação e muitos foguetes. Interrompidas durante muito tempo, este ano voltamos a ter as festas de Beirute que se alargam a Haifa, Nazaré e outras aldeias da região. Os cristãos gostam de se divertir, mas não há como os muçulmanos e os judeus para fazer uma festa de arromba!

Prova oral

Estudiosa, trabalhadora, exigente, corajosa e assertiva, fazia os trabalhos de casa apesar de muitas vezes entrar em confronto com os professores. Mas com estas notas a Física e a Química, não sei se esta ministra passa. Amanhã vai à prova oral, logo se vê.

É inédito
Graças à Ministra da Educação, pela primeira vez, António Vitorino conseguiu criticar o Governo. Será que ele tem filhos em idade escolar ou está só a precisar de umas férias?...

Viva a ministra!

18.7.06

...

Voltei de férias. E isso não tem a mínima piada.

27.6.06

Aviso à navegação

O Grande está de férias, o Coisa está de licença de parto e o fulano que caiu do pedestal do Marquês não está assim tão mal como isso - bateu com a cabeça no mesmo sítio. A família está contente por ele a ter encontrado. À cabeça.
Voltamos assim que Portugal for campeão do mundo e arredores.

22.6.06

Sobre o "tamanho" das mulheres

Tenho como experiência pessoal que o tamanho não conta. Já vi bocas enormes completamente inúteis.

20.6.06

Coisas que oiço dizer...

Detesto que me acordem quando estou a ver televisão.

Olha! Grande coisa!

(Inspirar fundo antes de começar a ler) Como bom agnóstico que sou, Deus me tenha em descanso até morrer muito velhinho, venho desta forma contribuir para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana com uma ideia que considero revolucionária no que toca a aumentar a participação nos serviços religiosos, sobretudo na missa e em especial pelos homens. É preciso um slogan forte, apelativo e direccionado ao público alvo. É preciso chegar aos homens, às suas convicções, aos seus mais íntimos desejos:
“Quem vai à missa, cresce-lhe a piça!”

Nomeação para Melhor Slogan Publicitário do Ano (de memória)
“Imodial Rápido, para parar a diarreia, antes que a diarreia o pare a si.”

18.6.06

No Mundo do ‘Futebol Total’

Portugal salva mundo Ocidental
Com missão dupla, atribuída pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, a selecção portuguesa defrontou a selecção iraniana para tentar resolver o conflito que separa os dois mundos que estas selecções representaram. Portugal, ganhou ao cismado Irão. Ainda assim, os muçulmano já reagiram dizendo que continuam a não gostar dos cartoons. Freitas do Amaral chorou. Supõe-se que do cansaço.


Quanto ao grande Satã…
Os Americanos demonstraram que já sabem jogar futebol! Ou melhor, quase. Se calhar não era má ideia que lhes ensinassem melhor as lei do futebol. E claro, que lhes explicassem que os italianos cá na Europa continuam mafiosos. Jaime Pacheco comentando o jogo terá dito que sempre gostou de hambúrgueres e cola.

Só os melhores lances!
Ah e proponho que, para ser fã “à séria” de futebol, chegue ver os resumos da RTP. Não?!... Então, pelo menos um jogo de cada grupo! Não?!... Ah!! Pois… A caderneta… Não, não fiz a caderneta… Hãn? Em 34? Não!? Mas quem é que se lembra de já haver futebol nesse tempo? Não, não tenho nada contra a Itália! Isto é por causa da piadinha dos mafiosos, não é?... Como não percebo nada de futebol? Eu até percebo as explicações do adjunto do Mourinho e agora não percebo nada de futebol… Tss tss! É pessoas como vocês que dão mau nome ao futebol. Só por causa disso...


Catenaccio
Depois de retirar tropas do Iraque, Massimo d`Alema, ministro dos Negócios Estrangeiros italiano foi a Washington dizer a Condoleezza Rice que se estava a cagar para os americanos e para o Bush e que se acabaram as berlusconadas! Disse ainda que a partir de agora a Itália vai sobretudo virar as suas atenções para a União Europeia. E eu tenho pena da União…

17.6.06

Kontra a Grande Bronca – KGB

Os portugueses só não bebem mais porque não podem. Os maiores obstáculos, para além da desdita bófia, é o desequilíbrio e a ressaca. Mas isto vai deixar de ser um problema. Não mais ressacas minhas, pesadas, tortas e lancinantes! Chegaram os comprimidos vermelhos e pretos — três de cada que é a conta que deus fez. E resulta? Se resulta! Nunca tinha acordado com a cabeça tão suave, tão macia, como um rabinho de bebé. Agora, todos pudemos ser heróis da pinga.
Última informação, meus grandes bêbados: vende-se nas farmácias e, se por não terem sintomas, beberem até morrerem, não morrem mesmo, mas passam directos ao coma alcoólico. Até lá, boas broas!

Em princípio era a verba

Com o dinheiro e as riquezas que a Igreja têm, como é que ela nos quer convencer que Deus trabalhou seis dias e descansou ao sétimo. Eu nunca vi um gajo rico a trabalhar, quanto mais seis dias seguidos. Cá para mim, Deus contratou. E deve ter dado a sub-empreitada ao Diabo, a ver como o mundo anda.

15.6.06

Amigos de Peniche

Diogo Morgado disse: “Todos nós temos um amigo homossexual.”
E eu fiquei a pensar… nos meus amigos… qual será o paneleiro?!
Depois de muito pensar e de alguns telefonemas frontais que eu detesto pessoas fechadas em armários, cheguei à conclusão que afinal eu é que sou diferente. É verdade. Por alguma razão, que ainda não consegui explicar, sou uma pessoa diferente e peço a todos os meus amigos a tolerância que Diogo Morgado demonstra. É que eu não tenho nenhum amigo homossexual: será que sou paneleiro?! Diogo, diz-me qualquer coisa, estou perdido.

No país dos funcionários públicos

A Fesap (Frente Sindical da Administração Pública), que convocou uma jornada de luta — uma vigília à porta da casa do primeiro-ministro — diz que o governo, com a proposta de lei sobre a mobilidade, está “contra os direitos dos funcionários públicos”. Sim, é isso mesmo, pela primeira vez entendo, percebo e concordo com a Fesap! Aliás, pela primeira vez estamos todos de acordo: eu, o Governo e a Fesap!

14.6.06

Coisa com coisa VII



Será crime?!

12.6.06

Tenho medo

Ouvi ontem, José Sócrates comentar o jogo de Portugal e fiquei muito preocupado. Ele analisou brevemente o jogo, avaliou a prestação da equipa portuguesa e concluiu acerca do espectáculo. Ou ele esteve a ver outro jogo diferente do que eu vi, ou se ele é assim a falar do país e da economia, então meus amigos, é preciso ter medo... muito medo!

11.6.06

Diagnóstico de um Mundial

Previsão da carreira de Portugal no Mundial da Alemanha 2006 da fase de grupos, baseada na interpretação de cascas de tremoços e no gás da imperial.

Angola
Portugal iniciará a sua participação no Mundial da Alemanha de 2006 no dia 11 de Junho, jogando contra a selecção de Angola. Na primeira parte, a equipa nacional cedo descobrirá o terreno dos Palancas Negras, povoando-o, gradualmente, até obter um domínio completo de todo o campo. O intervalo, porém, trará surpresas. Os angolanos reiniciarão a partida decididos a enfrentar os tugas, utilizando para isso todas as armas ao seu alcance: pernas que nem catanas, placagens explosivas e ofensivas guerrilheiras. Ao minuto 25 tudo mudará. Um incidente na selecção portuguesa produzirá uma revolução que fará os jogadores portugueses abandonar o relvado deixando-o livre para os Angolanos que, ofendidos, dividem-se e terminam o jogo fratricida jogando 6 para 6 balizas pequenas. Uma derrota para Portugal que Marcelo Rebelo de Sousa considerará previsível, que já tinha chamado a atenção para isso e que até recomendou um livro a falar disso.

Irão
O Irão irá jogar com Portugal no dia 17. Para as aspirações portuguesas, este é um jogo muito importante, diria mesmo que será um jogo nuclear. Apesar de disfarçados, o árbitro é americano, os assistentes suíços e o quarto árbitro é da Nicarágua. O árbitro vai ameaçar não começar o jogo enquanto o Irão não trocar o equipamento de chita e não desistir dos planos de enriquecimento de Urânio. O quarto árbitro estará do contra e defenderá que o jogo deve começar. O Irão alegará que não tem outro equipamento e que o dinheiro é deles, e eles enriquecem o que eles quiserem. Os assistentes mantém-se neutros. Finalmente, Scolari oferece uma solução ao árbitro: os portugueses fornecem antes volfrâmio aos iranianos, que assim enriquecem os árbitros assistentes e o quarto árbitro fica satisfeito. Em troca, Portugal marca um golo de balão que vai parecer um Cessna a cair em Camarate. A bola não se percebe se chega a entrar. Durante 100 anos a sociedade portuguesa discutirá se foi golo ou não, apesar de o árbitro confirmar o golo. O Irão perde o jogo por 1-0 mas consegue os seus intentos de jogar com o equipamento de chita. Luís Guilherme considerará este jogo como uma vitória clara e transparente da selecção nacional, chamando a atenção para a categoria do árbitro.

México
A equipa mexicana começará desfalcada, depois de parte dos seus elementos ter apanhado um voo para os Estados Unidos da América onde foram logo recambiados para o México. Apesar disso, os técnicos mexicanos montaram uma táctica que irá fazer os portugueses sentirem-se gringos: por trás da baliza portuguesa colocarão uma faixa a dizer “Cantina” e quando um jogador mexicano tem a bola, alguém grita: Eih! They are giving free tequilla down in da cantina. — É vê-los correr qual Speedy Gonzalez direitos à baliza. Ricardo conseguirá porém confundi-los, atirando frangos para as bancadas. Mas mesmo assim, não impedirá um 1-0 que se manterá até perto do final do jogo. A poucos minutos do fim, Petit, com o seu mau feitio gritará para os adversários: O Salazar? O Salazar era um cabrãozito de merda. Um assassino. — E vai de ceifar pernas mexicanas. Os mexicanos, ofendidos, vão-lhe tirar satisfações: Mas quem, o vosso Salazar de Almeida da série 24? Ou o vosso ditador de mierda? — É claro que, quando o Cristiano Ronaldo (chateado pelos mexicanos jurarem que a Merche Romero é mexicana e que toda a equipa do México já foi com ela para a cama) vem dizer que o bandido era o Emiliano Zapata Salazar, os mexicanos ficam piúrços. Mas Petit, auto-rebaptiza-se Petit Pizarro, vai-se a eles e chacina-os marcando. O jogo acaba empatado. Gilberto Madaíl acabará o jogo a defender a dignidade, o carácter e a memória de Salazar. Ninguém lhe perguntou qual com medo.

Não perca em breve as previsões para a fase seguinte desta vez baseada em cascas de amendoim e espuma de garrafa de sagres agitada.

10.6.06

Mezinha para as mulheres que querem que Portugal ganhe o Mundial

Três horas antes do primeiro jogo de Portugal deve enrolar um Figo maduro numa bandeira nacional. Reserve à janela. Agora esqueça-se. (Dirá: mas assim, estraga-se o figo e a bandeira! É verdade, mas é da maneira que quando se lembrar, manda tudo fora.) Agora reze um Pai Nosso, uma Avé Maria e um Hino Nacional. Repita três vezes. Bata três vezes em Madeira e diga as seguintes palavras: “Por Madaíl, Scolari e Ronaldo, nossa senhora do Caravaggio nos ajude, pum zás pum, que até os comemos, catrapum, filhos da puta, olé, olé.” De seguida tenha sexo violento com o primeiro homem que encontrar na rua. Repita antes de todos os jogos de Portugal. Depois é só esperar e verá a selecção ser campeã do mundo.

8.6.06

Divididas para reinar


As calças brancas com fio dental são sem dúvida nenhuma a melhor ideia desde a mini-saia e da queima dos soutiens. Acabaram-se os falsos rabos moldados por cuecas autoritárias e a pele cobiçada sempre escondida na opacidade de cores e tecidos. Agora, à mera “fotografia”, acrescenta-se todo o fascínio do movimento, essa melodia única em cada mulher. Agora, as nádegas libertas dançam bamboleantes, livremente, ao sabor do passear…

[Contra-indicações: depois das refeições deve evitar-se perseguir mulheres de calças brancas com fio dental, por muito que isso o atraia de forma hipnotizante — pode causar vertigens e perturbar a digestão.]

6.6.06

Portugal optimista

Estou muito optimista relativamente à prestação de Portugal neste Mundial. Estou convencido que vamos conseguir ter o melhor resultado dos últimos 39 anos: 4 pontos (pelo menos).

5.6.06

Por Timor

Percebi como é grave a situação em Timor-Leste depois de saber que a GNR portuguesa foi recebida em festa pela população.

Toda a gente anda a tentar alguma coisa X

O Governo anda a tentar fechar as maternidades, mas os problemas não param de nascer.

3.6.06

(Também) Sobre o tamanho

“Mais vale uma mini fresca, que uma XL mole”

1.6.06

Da cozinha


Segundo um estudo recente, os homens estão a tornar-se mais femininos. O que não se aplica a Cláudio Ramos que só pode ficar mais masculino. É verdade que até fez um filho e tudo, mas fora isso, não tem feito muitos mais progressos. Já Castelo Branco é o “benchmark” para a possibilidade teórica de um homem no feminino.
Um dos argumentos do estudo era a entrada dos homens em terrenos anteriormente femininos, como é o caso da cozinha. O que não admira, já que, com os hábitos modernos de relações em “outsorcing”, os homens a viver sozinhos tiveram que aprender a mexer-se em terrenos anteriormente da mulher.
Vivi sozinho durante algum tempo e aprendi algumas coisas interessantes. Um homem na cozinha, não deixa de ser um homem: o meu problema é a loiça. É que a minha loiça não gosta de mim. Detesta-me. Não me pode ver nem coberto de sonasol. É a única explicação para ela se juntar toda, toda suja, no lava-loiça. Estou convencido que a culpa é das tupperwares. As tupperwares são arqui-inimigas dos homens. Desde há muito, eram o “leitmotiv” de reuniões privadas de mulheres, em acções nítidas de conspiração contra o género masculino. As tupperwares são o prinicpal obstáculo à conquista moderna da cozinha pelos homens. Por alguma razão, todas as namoradas que tive deixaram uma tupperware em minha casa. É como uma espécie de marca territorial/maldição eterna. E são elas que organizam estas manifestações de loiça suja que fica ali durante dias, semanas… Ok! Eu confesso, não gosto de lavar loiça…
Mas também só chego a lavar a loiça quando os meus vizinhos se chateiam e aquilo começa a fazer muito barulho. É que vocês não fazem ideia o que são as rãs na época do cio. Depois já sei, tenho de lavar a loiça. Então lá me preparo: isolo o perímetro, coloco um fato com luvas, um colete reflector (dos homologados) e uma máscara. Pego em dois bidões de desinfectante e passo um dia inteiro a tornar de novo habitável toda a cozinha. E eis-me a chamar os amigos: é hora de petisco!
Neste ritmo, é claro levei alguns meses para aprender a cozinhar, mas aprendi outras coisas… Apesar de darem algum jeito para lavar a loiça (embora rápidas são muito aldrabonas), aprendi que o lugar das mulheres não é definitivamente, na cozinha. Até porque hoje em dia, meus amigos, elas já não sabem cozinhar! De facto, eu cozinho muito melhor que as elas. Pelo menos, melhor que as mulheres de agora. Porque já não há mulheres como antigamente. (Quer dizer, haver há, só que estão velhas…)
Por isso, acho mal os homens que deixam a cozinha para as mulheres e se sentam na sala a ver televisão e a beber cerveja. Desde logo, porque a cerveja fresca, está na cozinha!
Por isso meus amigos deixem sair as vossas mulheres da cozinha. Deixem-nas ir à sala… Levem-nas à rua… sei lá, para fazer as necessidades, que elas estão sempre aflitas quando saem à rua… Às vezes fico com a ideia que vocês passeiam mais os vossos cães que as vossas mulheres e isso pode não fazer sentido…
Ou então vão vocês ter com elas à cozinha…

31.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa IX

Há pessoas que andam sempre a tentar outras pessoas... As mulheres, por exemplo, andam sempre a tentar encontrar a sua alma gémea. Já os homens andam sempre a tentar engatar duas gémeas.

29.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa VIII

Os Sub-21 andaram a tentar jogar futebol (directo), mas a única coisa que conseguiram foi mandar o alemães (directamente) para casa. Já os portugueses sentiram-se em casa...

26.5.06

A Redacção – (semente preversa)


O jornalista, coitado, na sua secretária descansadinho (que na rua gasta-se muito dinheiro, diz o patrão), com uma mão no teclado e outra no livro, … não seguramente, o código deontológico… mais provavelmente, o dicionário para principiantes… não o de português, essa língua morta, mas sim o de espanhol que se fala na estância de neve das férias de sonho de Inverno … vai daí, telefona a senhora da agência.
É sempre uma senhora que telefona para o jornalista… às vezes é um senhor para a jornalista… Pensando bem também há senhores para alguns deles… E o que é que o jornalista faz? Diz que não está. Lá está aquela chata a impingir outra irrelevância qualquer pela milionésima octogésima vez. (Gosto da palavra octogésima… é agressiva…) Mas a senhora não é de modas, depois de 24 tentativas só na parte da manhã — o que para a maioria dos jornalistas significa cerca de 43 minutos; depois chega a hora de almoço — finalmente consegue chegar à fala com o entediado jornalista. Ela de espírito alegre e primaveril, mais não quer, que confirmar se o seu email chegou bem. Sim, porque isto dos emails é complicado, há sempre problemas de envio e recepção (raio do departamento de informática, que são uns “nerds” e só servem para "arranjar" DVDs e iPods piratas…). Por isso, e apesar de ter recebido o recibo de entrega e o de leitura, ela achou que o melhor era confirmar! Confirmado! Leu? Claro que li! E então vem? Vou onde? Ah seu despassarado, então já não se lembra do email… vou-lhe lembrar: estamos a pensar apresentar os nossos resultados numa conferência de imprensa e queríamos saber se vai estar presente.
Se vou estar presente?… (Esta gaja pela voz deve ser podre de boa… para além que elas para trabalharem em agências de comunicação ou são muita boas ou são muita boas, pode ser que esta seja das como o milho!) Sim em principio vou se não houver aqui muito trabalho… Ah mas fazíamos gosto que viesse e gostaria muito de o conhecer em pessoa… já que falamos tantas vezes e ainda não nos conhecemos… (Falo eu, muitas vezes, mais com a telefonista, que com este bandalho que para ser jornalista e não estar na televisão deve ser feio que nem um corisco…)
Pronto, pronto eu vou tentar ir. É o melhor que lhe posso fazer. Já agora isso é quando e onde que afinal acho que apaguei o email sem querer. Ah não se preocupe que isso passa a vida a acontecer-me, emails e discos rígidos, apago tudo. Eu sou um caso raro de capacidade para apagar discos. Pelo menos é o que dizem aqui os simpáticos da informática. Limpo-os a todos! Aos discos, claro. Mas eu vou-lhe falar da nossa pequena e singela reunião: é durante uma semana na estância de neve da moda, o local ideal para apresentarmos os nossos resultados que estão quentes este ano… e onde o frio aproxima as pessoas e as lareiras das suites aquecem os corações e as almas… Que me diz?...
Estou? Está aí? Sim, sim, estou, desculpe mas caíram-me os livros ao chão. Na neve diz você?! Não sei se o meu jornal me paga a viagem… Não se preocupe, não queremos que um pequeno problema financeiro — nós sabemos como é difícil libertar verbas (acho que devia haver liberdade para a verbas… coitadinhas…) — o impeça de fazer o seu trabalho! E afinal de contas (pequenas que este até é barato) você é nosso convidado, por isso nós tratamos de tudo!
Muito bem, digo-lhe mais, sendo assim, vou aqui mudar a minha agenda e vou estar presente. Pode contar comigo… Mas sabe, lembrei-me agora, tenho um problema… Diga, diga… É que não tenho fato de neve! Não se preocupe! Não? Tomei as previdências necessárias e está um estafeta na recepção da sua redacção a entregar um fato patrocinado por nós numa oferta da nossa subsidiária. Que lhe parece? Parece-me bem… Esta cor até me fica bem… (Qualquer cor me fica bem...) Muito bem pensado, sim senhor… Mas sabe?... Sendo assim vai ter que me ajudar. Estou à sua disposição. Eu sei que isto não é muito ético, mas afinal já nos conhecemos há muito tempo e já temos até uma certa intimidade… você depois ajuda-me… a aprender… a esquiar! Não se preocupe, já lhe disse. Só tem que vir. Você já está inscrito na aula para principiantes. Afinal de contas, as contas que lhe vamos apresentar só duram meia hora e a estadia é de uma semana, vai voltar a esquiar e com um bronze de fazer inveja ao seu colega do arquivo.
— Oh menino! Onde é que está a breve que eu lhe pedi ontem? Pensa que isto é para passar o tempo a falar com as meninas da agência? Vê lá se queres ir estagiar para a Maria na secção das cartas dos leitores!...

25.5.06

A Culpa

A Culpa é como a Lili Caneças: por muitas caras que tenha, anda sempre sozinha.

Diz que a culpa agora, é das agências de comunicação. Malandras! Já as farmacêuticas é a mesma coisa. Sempre a tentar… Como os construtores civis. Eles é que têm a culpa. E os traficantes e os altos dirigentes de futebol. Todos malandros. Os outros são os desgraçadinhos. Falo do Hipócrates, do Deontológico, da Causa Pública, da Honestidade e da PL*!

* Puta da Lei.

24.5.06

Ele há coisas! III

“No jogo dos Sub21, só o cabeleireiro é que fez um bom trabalho.”
(Rui Moreira na RTP N)

23.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa VII

HÁ PESSOAS QUE ANDAM A TENTAR DORMIR DESCANSADAS! (Esta é para o meu vizinho de cima caso ele leia blog...)

22.5.06

O sentido e o humor

Em todos os inquéritos as mulheres elegem o "sentido de humor" como a qualidade mais importante num parceiro. Não é difícil perceber porquê: qualquer homem sabe que, assim que se aproxima de uma fêmea ela fica com cara de enjoada e num aparente mau estar profundo. O que, normalmente, significa que ela até foi com a nossa cara. É claro que, é necessário um homem ter sentido de humor para fazer rir aquele ser de trombas que nos olha de lado como se fossemos violadores nojentos prestes a meter-lhes a mão nas mamas enquanto dizemos coisas como: coisinha boa, baixa lá as calcinhas... Mas isto é a imaginação delas a voar porque um homem naquela situação tem tendência para não conseguir sequer pensar, quanto mais deixar voar o pensamento.
Mas o fantástico acerca das mulheres e do sentido de humor dos homens, é que elas, enquanto nossas companheiras, deixam de valorizar o nosso sentido de humor e passam a tentar reprimi-lo. Sobretudo quando nós encontramos humor nas coisas sem sentido que elas dizem muito sérias e preocupadas, normalmente com o intuito de nos levarem a fazer qualquer coisa. Normalmente, qualquer coisa, de que um ser humano com um bocadinho de sentido de humor só pode rir!...

21.5.06

Ele há coisas! II

"Não percebo o que é que os ecologistas tem contra as touradas."
(Paula Bobone na Tv Record)

19.5.06

Ele há coisas! I

“Graças a deus que sou ateu!”
(Carlos Magno na Antena 1)

Coisas do Bush


O Presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush, afirmou estar a pensar construir um muro fronteiriço, entre os EUA e o México, para evitar o fluxo de emigração clandestina oriunda do país vizinho.
O que eu acho engraçado, é que, se a construção do muro avançar, a mão-de-obra utilizada será maioritariamente fornecida por trabalhadores mexicanos ilegais.

Toda a gente anda a tentar alguma coisa VI

Há quem ande a tentar fazer dieta. Mas há uma coisa que eu gostava de dizer aqui: só porque há comida light, isso não quer dizer que as pessoas possam passar o dia a enfardar tudo o que é light, rico em fibra e “bifidohigiénico”. Acreditem: não é por comer muita comida dietética que vocês vão emagrecer mais…

18.5.06

Mal desempregado

"Número de inscritos nos centros de emprego caiu dois por cento em Abril." O que quer dizer que os portugueses já começam a desistir de arranjar emprego.

17.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa V

Há quem ande a tentar ficar em forma indo ao ginásio. E para isso preferem ginásios o mais perto possível das suas casas, para não terem que andar muito a pé…

15.5.06

Ena pá! Tanta vaca...


Tenho medo: Lisboa está cheio de vacas! Dir-me-ão: mas isso não é novidade, em Lisboa sempre houve muitas vacas. É verdade. Mas estão todas pintadas e estão por todo o lado: nas ruas, nas praças… Também não é novidade?!… E se eu vos disser que as vacas estão todas decoradas por artistas e famosos? Normal?!… Hum…
MAS ESTAS VACAS SÃO OCAS!
Já sei, não é novidade… Mas elas estão para ali paradas, não dizem nada e olham-nos com um olhar vago!… Eu sei que é sempre assim, mas dizem que estas são arte! Ah também não é novidade? Hoje em dia até as putas são artistas?!... Ok. Mas a verdade é que nunca tinha visto tantos bois a olhar para uma vaca às cores.
Só não percebo uma coisa: se vão inaugurar a Praça do Campo Pequeno porque é que não meteram as vacas lá? Os touros recusaram?!... É um animal com dignidade, isso é verdade…
E depois outra coisa, isto é a gozar com o povo, não é? Em tempo de vacas magras…

... Capricórnio, Aquário, Peixes, Verdade, Carneiro, Leoa ...


Acho mal o que o Manuel Maria fez ao Cunha Vaz e ao Ricardo Costa. Porque acho que o Manuel Maria devia era meter-se com miúdos do tamanho dele…
Só espero que não pegue a moda de pôr em livro acusações que deveriam ser formalizadas em tribunal. Chateia-me pensar que terei de escrever um livro para contar a forma como senhores como o Manuel Maria, que ganha o dinheiro dos contribuintes por estar na Assembleia da República e na Câmara de Lisboa, mas quando é preciso para votar alguma coisa nunca está. O que se percebe. Eu, se fosse casado com a Bárbara, também passava muito tempo em casa a inventar formas de ela estar calada para não ter de a ouvir a falar com o Diniz como quem fala com o Maestro Vitorino!
Quem se anda a habilitar a ajudar o amigo Manuel Maria a calar a Bárbara é o Emídio. O homem agora veio queixar-se que há jornalistas que se “vendem e prostituem na praça pública”. Na praça pública?! Quem faz isso nas praças públicas são as putas. Os jornalistas, esses, vendem-se e prostituem-se em bordeis de luxo. Mas ele sabe-o melhor que ninguém ou não fosse ele o homem que já uma vez disse: “No fundo, eu volto à minha velha e permanente tese: uma estação que tem 50% de "share" vende tudo, até o Presidente da República! Vende aos bocados: um bocado de Presidente da República para aqui, outro bocado para acoli, outro bocado para acolá, vende tudo! Vende sabonetes!”
Falava ele da SIC que agora, Manuel Maria, compara às polícias políticas dos países de Leste por causa do famoso aperto de mão em off. Mas não é preciso ir ao Leste, basta ir à Judiciária portuguesa que já nos deu a perceber que os políticos, (não acredito que só os socialistas) quando pensam que estão em off, estão-se “a cagar” para quase tudo. Desculpam-se que não são de ferro…
Mas concordo com o Manuel Maria quando ele diz que Ricardo Costa mentiu ao dizer que ele é impopular. Cum Carrilho! É claro que o homem é popular! Popularmente patético e publicamente conhecido e invejado por ser o marido da Bárbara.
Mas é o que dá quando um filósofo decide casar com uma bárbara.

11.5.06

Uma coisa que ouvi dizer

Enquanto o meu patrão continuar a fazer de conta que eu ganho muito dinheiro, eu vou continuar a fazer de conta que trabalho muito.

10.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa IV

O importante é tentar. Quantas coisas não começam por um: Vamos tentar! Por exemplo os casamentos de hoje em dia. A resposta ao padre já não é “sim, aceito”, agora é: “Bora lá tentar!”
E se não der, não vem mal nenhum ao mundo — tenta-se outra vez: “Portugal, com um crescimento de 89%, é o país da UE-15 onde se verificou o maior aumento da taxa de divórcios entre 1995 e 2004.”
Alguém quer casar comigo?!
Homem sensível, inteligente, com sentido de humor, bom conversador, educado, saudável, humano, pragmático e humilde procura mulher carinhosa, moderna, consequente, com amor próprio, graciosa, sensual, consciente, ambiciosa e tolerante para casamento a termo certo (a combinar). Na cozinha, cozinho eu, no quarto, ela. (preferencial)

9.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa III


O que está mesmo na moda é tentar deixar de fumar. Já não há fumadores: só gente a deixar de fumar. Dantes a moda era começar a fumar assim que se saia da escola primária, agora a moda é deixar de fumar ainda antes de deixar as fraldas.

8.5.06

Querida mãe

Basta um estudo ser feito no estrangeiro para ser uma verdade absoluta. Mas eu acho mal. Acho que devemos desconfiar dos estudos que nos tentam ingrupir!
Há uns tempos foi publicado mais um estudo parvo que nos põe na cauda da Europa (o que eu acho um pouco apaneleirado). Dizia que em Portugal só um terço das mães amamentam os filhos até aos seis meses! Não percebi, porém, se os restantes são amamentados pelo pai.
Mas, concluía o estudo, que em Portugal mamamos pouco. Pouco?... Nada mais errado: o que não falta para aí são mamões! Anda tudo à mama!... Uns andam a mamar à conta do estado, outros andam a mamar à conta dos empregados, outros andam a mamar à conta dos patrões, outros andam a mamar à conta dos subsídios, outros andam a mamar à nossa conta e depois há os outros que andam à conta das mamadas… mas isso é outra coisa…
Portugal tem até uma tradição de mamões profissionais, que são os que andam indefinidamente a mamar à conta dos pais. Eu confesso, eu próprio fui mamão até muito tarde! Mas isso não é nada, tenho um amigo que é bem mais velho que eu e que ainda vive em casa dos pais. Mas agora está a passar por uma fase má. É que desde que se reformou passa muito tempo em casa e a mãe dá-lhe cabo da cabeça.

6.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa II

Dizem que nós portugueses somos muito atrasados, mas nós até andamos a tentar chegar a horas aos sítios. O problema é que, com pressa, ficamos muito confundidos e complicamos tudo. E depois temos um azar terrível, é que as pessoas passam a vida a tentar ir para onde nós vamos à mesma hora que nós!

5.5.06

Eu?!...

Quando questionadas, as pessoas nunca são uma coisa nem outra!

4.5.06

Toda a gente anda a tentar alguma coisa I

Os portugueses, em geral, andam a tentar enriquecer e para isso trabalham e esforçam-se… por jogar todas as semanas no euromilhões.

3.5.06

Coisitas

Era um carro tão velho que já tinha idade para votar e até para conduzir!

Era um gajo tão calão que nem para arrotar abria a boca

Um dos maiores problemas dos jogadores de futebol são as faltas de cabeça.

Origem do nome: “Isto é a Casa Pia. Aqui ninguém pia!”
Hoje devia ser Casa Piaram.

Com a concentração dos média qualquer dia as palavras cruzadas e o sudoku são iguais em todos os jornais.

Era um protestante. Estava sempre a protestar.

O que é que um bombeiro português faz num incêndio florestal de grandes proporções? Fica feliz a ver passar os aviões.

Informulheres

As mulheres são como os computadores: quando finalmente nos habituamos a elas e às suas limitações, aparece um modelo novo, mais rápido, mais bonito e mais caro. E nós, lá somos obrigados a trocar...

1.5.06

Eis um país sem futuro!


“Portugal vai receber policias e magistrados iraquianos que, a partir do Verão vão ser treinados e receber formação em matéria criminal no País.” Mais: “Caberá à GNR encabeçar o projecto, no âmbito da cooperação da União Europeia para a estabilização do Iraque.”
Coitados dos iraquianos, estão mesmo numa maré de azar. Invadidos, ocupados e à beira de uma guerra civil, tão desmentida pelos americanos como o Ministro da Informação de Saddam desmentia a invasão, agora ainda vão ter polícias ensinados pela GNR portuguesa e magistrados formados pela magistratura portuguesa!
Os polícias iraquianos que não têm bigode já estão a deixa-lo crescer como preparação para a formação. A formação consistirá em aprenderem a passar multas, a serem subornados, a andar a cavalo, a beber em serviço e a jogar à sueca no quartel. Vão também ter que ganhar sotaque de Viseu e aplicá-lo ao árabe. Um deles vai ter que aprender a falar sem dizer asneiras para falar das operações aos jornalistas. As principais operações que vão aprender em Portugal para aplicar no Iraque, são as operações de Natal, as operações de Páscoa e outras operações mais pequenas como as operações à paisana às casas de alterne locais.
Já os magistrados têm pior sorte: vão ter que aprender a fechar deficientes em quartos escuros e treinar a escrever a palavra “Prescrito”, também em àrabe.
Nada disto vai ser fácil se pensarmos que a formação vai toda ser dada por gestos, considerando que as únicas línguas que os GNR portugueses conhecem é a portuguesa e a língua de vaca estufada com batata cozida.
Finalmente é de referir que os formandos estão proibidos de andar fora do local da formação porque correm o risco de serem presos pela própria GNR, por causa do aspecto… E não vão eles fugir!

O (h)óbice!


Vasco Pulido Valente, diz que Portugal não tem futuro nenhum: “um fracasso”, escreveu ele. Corri imediatamente para casa dele (que não faço a mínima ideia de onde seja, mas que gosto de pensar que é no Restelo) para tentar evitar o pior. Mas afinal, tinha sido apenas da disposição com que ele acordou no dia em que escreveu o artigo e não havia razões para me preocupar. Ao acordar, deu um ligeiro soluço ou arroto (não sabe bem) e pensou: este país é um fracasso! Até fiquei com a ideia, que apesar de ele ter acabado com o próprio blog, ainda não se mudou para o tempo do Eça.
Retive então, apenas, a ideia do fracasso, deste país que “não encontra com certeza razão para a sua própria sobrevivência”. Retive-a por segundos, escrevi-a aqui e depois mandei-a fora. Porque eu percebo que era melhor ser um comentador-mor de um país poderoso e cheio de futuro. Mas não. O destino reservou a VPV um país que leva muito tempo a recuperar das coisas e 32 anos, para nós, é apenas o tempo suficiente para nos prepararmos para começar… Depois, o destino pregou-lhe outra rasteira e nessa, eu estou com VPV: na última página do Público, Valente está embaraçosamente por baixo do Calvin a competir com o Hobbes. Isto pode perfeitamente ser razão de depressão profunda, sobretudo se pensarmos no alcance mundial do pequeno Calvin (2000 jornais no mundo inteiro) e no facto dos Hobbes terem "uma visão obscura da natureza humana" muito mais estranha que a de VPV.
A inveja. A inveja é de facto, uma característica nacional, mas francamente nem nos podemos arrogar de ser nossa, ou sequer de a termos mais que os outros. Aliás, nós portugueses temos tanto ou mais futuro que os outros. Verdadeiramente, só temos dois problemas: somos pobres e atrasados. E já o somos há muito tempo, não é de agora. Mas isto, é uma coisa que vai passando com o tempo. Leva é tempo. Mas com quase 900 anos de história, porque raio havíamos de ter pressa?! E depois, enquanto não morrer o último contemporâneo do Salazar, isto não pode melhorar muito. E nós queremos que o Vasco dure muitos anos. Porque o Calvin & Hobbes já acabou há mais de dez anos!