31.10.06

Do riso
Foi condenado à morte por fazer piadas sobre o ditador implacável. Morreu a rir. O ditador nunca recuperou.

Do riso macabro
O homem insultou-o. E ele riu-se. O homem ameaçou-o. E ele riu-se. O homem apontou-lhe a morte à cabeça. E ele riu-se. O homem matou-o. E ele, riu-se para sempre na cabeça do homem.

Do narcisismo cómico
Todos os dias, de manhã, olhava-se longamente ao espelho. E partia-se todo a rir.

Do comediante
Dizer parvoíces sempre foi um dos seus fortes desde pequeno. A grande diferença é que, quando era pequeno batiam-lhe para ele se calar e agora, batem-lhe palmas para ele continuar.
Quer dizer, tem dias...

Sem comentários: