Fast-Communism

Eu sei que isto não tem piada, mas tenho que o partilhar com alguém.

Hoje aconteceu ir comer um hambúrguer à famosa multinacional do fast-food na também famosa cidade de Caldas da Rainha. Quando me dirigia para a entrada fui abordado por cerca de trinta homens e mulheres orientais, que mais tarde vim a saber que eram atletas da selecção de artes marciais da Coreia do Norte. Em inglês, pediram-me para que fosse lá dentro fazer os pedidos para todos, e os trouxesse à rua. Espantado, perguntei porquê, responderam-me que o governo do seu país não permitia que eles pisassem território americano. Expliquei-lhes que ali não era território americano, mas eles insistiram. Resolvi entrar e informar o empregado sobre o que se passava, pedindo que ele fosse à rua apontar os pedidos. Como é típico de qualquer funcionário hoteleiro em Portugal, ele respondeu: “eu quero que eles se lixem mais a sua politica”. Saí novamente e aconselhei-os (já que não estavam dispostos a pisar “território americano”) a irem ao Macdrive, mas não pareceram interessados e ficaram a falar com o empregado que entretanto veio à porta. Lá fui sentar-me a comer aquela merda, e quando saí lá estavam os norte-coreanos, na rua, alegres e contentes a comer e a beber e a brincar no parque para as crianças. Um final feliz!