27.6.06

Aviso à navegação

O Grande está de férias, o Coisa está de licença de parto e o fulano que caiu do pedestal do Marquês não está assim tão mal como isso - bateu com a cabeça no mesmo sítio. A família está contente por ele a ter encontrado. À cabeça.
Voltamos assim que Portugal for campeão do mundo e arredores.

22.6.06

Sobre o "tamanho" das mulheres

Tenho como experiência pessoal que o tamanho não conta. Já vi bocas enormes completamente inúteis.

20.6.06

Coisas que oiço dizer...

Detesto que me acordem quando estou a ver televisão.

Olha! Grande coisa!

(Inspirar fundo antes de começar a ler) Como bom agnóstico que sou, Deus me tenha em descanso até morrer muito velhinho, venho desta forma contribuir para a Santa Igreja Católica Apostólica Romana com uma ideia que considero revolucionária no que toca a aumentar a participação nos serviços religiosos, sobretudo na missa e em especial pelos homens. É preciso um slogan forte, apelativo e direccionado ao público alvo. É preciso chegar aos homens, às suas convicções, aos seus mais íntimos desejos:
“Quem vai à missa, cresce-lhe a piça!”

Nomeação para Melhor Slogan Publicitário do Ano (de memória)
“Imodial Rápido, para parar a diarreia, antes que a diarreia o pare a si.”

18.6.06

No Mundo do ‘Futebol Total’

Portugal salva mundo Ocidental
Com missão dupla, atribuída pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, a selecção portuguesa defrontou a selecção iraniana para tentar resolver o conflito que separa os dois mundos que estas selecções representaram. Portugal, ganhou ao cismado Irão. Ainda assim, os muçulmano já reagiram dizendo que continuam a não gostar dos cartoons. Freitas do Amaral chorou. Supõe-se que do cansaço.


Quanto ao grande Satã…
Os Americanos demonstraram que já sabem jogar futebol! Ou melhor, quase. Se calhar não era má ideia que lhes ensinassem melhor as lei do futebol. E claro, que lhes explicassem que os italianos cá na Europa continuam mafiosos. Jaime Pacheco comentando o jogo terá dito que sempre gostou de hambúrgueres e cola.

Só os melhores lances!
Ah e proponho que, para ser fã “à séria” de futebol, chegue ver os resumos da RTP. Não?!... Então, pelo menos um jogo de cada grupo! Não?!... Ah!! Pois… A caderneta… Não, não fiz a caderneta… Hãn? Em 34? Não!? Mas quem é que se lembra de já haver futebol nesse tempo? Não, não tenho nada contra a Itália! Isto é por causa da piadinha dos mafiosos, não é?... Como não percebo nada de futebol? Eu até percebo as explicações do adjunto do Mourinho e agora não percebo nada de futebol… Tss tss! É pessoas como vocês que dão mau nome ao futebol. Só por causa disso...


Catenaccio
Depois de retirar tropas do Iraque, Massimo d`Alema, ministro dos Negócios Estrangeiros italiano foi a Washington dizer a Condoleezza Rice que se estava a cagar para os americanos e para o Bush e que se acabaram as berlusconadas! Disse ainda que a partir de agora a Itália vai sobretudo virar as suas atenções para a União Europeia. E eu tenho pena da União…

17.6.06

Kontra a Grande Bronca – KGB

Os portugueses só não bebem mais porque não podem. Os maiores obstáculos, para além da desdita bófia, é o desequilíbrio e a ressaca. Mas isto vai deixar de ser um problema. Não mais ressacas minhas, pesadas, tortas e lancinantes! Chegaram os comprimidos vermelhos e pretos — três de cada que é a conta que deus fez. E resulta? Se resulta! Nunca tinha acordado com a cabeça tão suave, tão macia, como um rabinho de bebé. Agora, todos pudemos ser heróis da pinga.
Última informação, meus grandes bêbados: vende-se nas farmácias e, se por não terem sintomas, beberem até morrerem, não morrem mesmo, mas passam directos ao coma alcoólico. Até lá, boas broas!

Em princípio era a verba

Com o dinheiro e as riquezas que a Igreja têm, como é que ela nos quer convencer que Deus trabalhou seis dias e descansou ao sétimo. Eu nunca vi um gajo rico a trabalhar, quanto mais seis dias seguidos. Cá para mim, Deus contratou. E deve ter dado a sub-empreitada ao Diabo, a ver como o mundo anda.

15.6.06

Amigos de Peniche

Diogo Morgado disse: “Todos nós temos um amigo homossexual.”
E eu fiquei a pensar… nos meus amigos… qual será o paneleiro?!
Depois de muito pensar e de alguns telefonemas frontais que eu detesto pessoas fechadas em armários, cheguei à conclusão que afinal eu é que sou diferente. É verdade. Por alguma razão, que ainda não consegui explicar, sou uma pessoa diferente e peço a todos os meus amigos a tolerância que Diogo Morgado demonstra. É que eu não tenho nenhum amigo homossexual: será que sou paneleiro?! Diogo, diz-me qualquer coisa, estou perdido.

No país dos funcionários públicos

A Fesap (Frente Sindical da Administração Pública), que convocou uma jornada de luta — uma vigília à porta da casa do primeiro-ministro — diz que o governo, com a proposta de lei sobre a mobilidade, está “contra os direitos dos funcionários públicos”. Sim, é isso mesmo, pela primeira vez entendo, percebo e concordo com a Fesap! Aliás, pela primeira vez estamos todos de acordo: eu, o Governo e a Fesap!

14.6.06

Coisa com coisa VII



Será crime?!

12.6.06

Tenho medo

Ouvi ontem, José Sócrates comentar o jogo de Portugal e fiquei muito preocupado. Ele analisou brevemente o jogo, avaliou a prestação da equipa portuguesa e concluiu acerca do espectáculo. Ou ele esteve a ver outro jogo diferente do que eu vi, ou se ele é assim a falar do país e da economia, então meus amigos, é preciso ter medo... muito medo!

11.6.06

Diagnóstico de um Mundial

Previsão da carreira de Portugal no Mundial da Alemanha 2006 da fase de grupos, baseada na interpretação de cascas de tremoços e no gás da imperial.

Angola
Portugal iniciará a sua participação no Mundial da Alemanha de 2006 no dia 11 de Junho, jogando contra a selecção de Angola. Na primeira parte, a equipa nacional cedo descobrirá o terreno dos Palancas Negras, povoando-o, gradualmente, até obter um domínio completo de todo o campo. O intervalo, porém, trará surpresas. Os angolanos reiniciarão a partida decididos a enfrentar os tugas, utilizando para isso todas as armas ao seu alcance: pernas que nem catanas, placagens explosivas e ofensivas guerrilheiras. Ao minuto 25 tudo mudará. Um incidente na selecção portuguesa produzirá uma revolução que fará os jogadores portugueses abandonar o relvado deixando-o livre para os Angolanos que, ofendidos, dividem-se e terminam o jogo fratricida jogando 6 para 6 balizas pequenas. Uma derrota para Portugal que Marcelo Rebelo de Sousa considerará previsível, que já tinha chamado a atenção para isso e que até recomendou um livro a falar disso.

Irão
O Irão irá jogar com Portugal no dia 17. Para as aspirações portuguesas, este é um jogo muito importante, diria mesmo que será um jogo nuclear. Apesar de disfarçados, o árbitro é americano, os assistentes suíços e o quarto árbitro é da Nicarágua. O árbitro vai ameaçar não começar o jogo enquanto o Irão não trocar o equipamento de chita e não desistir dos planos de enriquecimento de Urânio. O quarto árbitro estará do contra e defenderá que o jogo deve começar. O Irão alegará que não tem outro equipamento e que o dinheiro é deles, e eles enriquecem o que eles quiserem. Os assistentes mantém-se neutros. Finalmente, Scolari oferece uma solução ao árbitro: os portugueses fornecem antes volfrâmio aos iranianos, que assim enriquecem os árbitros assistentes e o quarto árbitro fica satisfeito. Em troca, Portugal marca um golo de balão que vai parecer um Cessna a cair em Camarate. A bola não se percebe se chega a entrar. Durante 100 anos a sociedade portuguesa discutirá se foi golo ou não, apesar de o árbitro confirmar o golo. O Irão perde o jogo por 1-0 mas consegue os seus intentos de jogar com o equipamento de chita. Luís Guilherme considerará este jogo como uma vitória clara e transparente da selecção nacional, chamando a atenção para a categoria do árbitro.

México
A equipa mexicana começará desfalcada, depois de parte dos seus elementos ter apanhado um voo para os Estados Unidos da América onde foram logo recambiados para o México. Apesar disso, os técnicos mexicanos montaram uma táctica que irá fazer os portugueses sentirem-se gringos: por trás da baliza portuguesa colocarão uma faixa a dizer “Cantina” e quando um jogador mexicano tem a bola, alguém grita: Eih! They are giving free tequilla down in da cantina. — É vê-los correr qual Speedy Gonzalez direitos à baliza. Ricardo conseguirá porém confundi-los, atirando frangos para as bancadas. Mas mesmo assim, não impedirá um 1-0 que se manterá até perto do final do jogo. A poucos minutos do fim, Petit, com o seu mau feitio gritará para os adversários: O Salazar? O Salazar era um cabrãozito de merda. Um assassino. — E vai de ceifar pernas mexicanas. Os mexicanos, ofendidos, vão-lhe tirar satisfações: Mas quem, o vosso Salazar de Almeida da série 24? Ou o vosso ditador de mierda? — É claro que, quando o Cristiano Ronaldo (chateado pelos mexicanos jurarem que a Merche Romero é mexicana e que toda a equipa do México já foi com ela para a cama) vem dizer que o bandido era o Emiliano Zapata Salazar, os mexicanos ficam piúrços. Mas Petit, auto-rebaptiza-se Petit Pizarro, vai-se a eles e chacina-os marcando. O jogo acaba empatado. Gilberto Madaíl acabará o jogo a defender a dignidade, o carácter e a memória de Salazar. Ninguém lhe perguntou qual com medo.

Não perca em breve as previsões para a fase seguinte desta vez baseada em cascas de amendoim e espuma de garrafa de sagres agitada.

10.6.06

Mezinha para as mulheres que querem que Portugal ganhe o Mundial

Três horas antes do primeiro jogo de Portugal deve enrolar um Figo maduro numa bandeira nacional. Reserve à janela. Agora esqueça-se. (Dirá: mas assim, estraga-se o figo e a bandeira! É verdade, mas é da maneira que quando se lembrar, manda tudo fora.) Agora reze um Pai Nosso, uma Avé Maria e um Hino Nacional. Repita três vezes. Bata três vezes em Madeira e diga as seguintes palavras: “Por Madaíl, Scolari e Ronaldo, nossa senhora do Caravaggio nos ajude, pum zás pum, que até os comemos, catrapum, filhos da puta, olé, olé.” De seguida tenha sexo violento com o primeiro homem que encontrar na rua. Repita antes de todos os jogos de Portugal. Depois é só esperar e verá a selecção ser campeã do mundo.

8.6.06

Divididas para reinar


As calças brancas com fio dental são sem dúvida nenhuma a melhor ideia desde a mini-saia e da queima dos soutiens. Acabaram-se os falsos rabos moldados por cuecas autoritárias e a pele cobiçada sempre escondida na opacidade de cores e tecidos. Agora, à mera “fotografia”, acrescenta-se todo o fascínio do movimento, essa melodia única em cada mulher. Agora, as nádegas libertas dançam bamboleantes, livremente, ao sabor do passear…

[Contra-indicações: depois das refeições deve evitar-se perseguir mulheres de calças brancas com fio dental, por muito que isso o atraia de forma hipnotizante — pode causar vertigens e perturbar a digestão.]

6.6.06

Portugal optimista

Estou muito optimista relativamente à prestação de Portugal neste Mundial. Estou convencido que vamos conseguir ter o melhor resultado dos últimos 39 anos: 4 pontos (pelo menos).

5.6.06

Por Timor

Percebi como é grave a situação em Timor-Leste depois de saber que a GNR portuguesa foi recebida em festa pela população.

Toda a gente anda a tentar alguma coisa X

O Governo anda a tentar fechar as maternidades, mas os problemas não param de nascer.

3.6.06

(Também) Sobre o tamanho

“Mais vale uma mini fresca, que uma XL mole”

1.6.06

Da cozinha


Segundo um estudo recente, os homens estão a tornar-se mais femininos. O que não se aplica a Cláudio Ramos que só pode ficar mais masculino. É verdade que até fez um filho e tudo, mas fora isso, não tem feito muitos mais progressos. Já Castelo Branco é o “benchmark” para a possibilidade teórica de um homem no feminino.
Um dos argumentos do estudo era a entrada dos homens em terrenos anteriormente femininos, como é o caso da cozinha. O que não admira, já que, com os hábitos modernos de relações em “outsorcing”, os homens a viver sozinhos tiveram que aprender a mexer-se em terrenos anteriormente da mulher.
Vivi sozinho durante algum tempo e aprendi algumas coisas interessantes. Um homem na cozinha, não deixa de ser um homem: o meu problema é a loiça. É que a minha loiça não gosta de mim. Detesta-me. Não me pode ver nem coberto de sonasol. É a única explicação para ela se juntar toda, toda suja, no lava-loiça. Estou convencido que a culpa é das tupperwares. As tupperwares são arqui-inimigas dos homens. Desde há muito, eram o “leitmotiv” de reuniões privadas de mulheres, em acções nítidas de conspiração contra o género masculino. As tupperwares são o prinicpal obstáculo à conquista moderna da cozinha pelos homens. Por alguma razão, todas as namoradas que tive deixaram uma tupperware em minha casa. É como uma espécie de marca territorial/maldição eterna. E são elas que organizam estas manifestações de loiça suja que fica ali durante dias, semanas… Ok! Eu confesso, não gosto de lavar loiça…
Mas também só chego a lavar a loiça quando os meus vizinhos se chateiam e aquilo começa a fazer muito barulho. É que vocês não fazem ideia o que são as rãs na época do cio. Depois já sei, tenho de lavar a loiça. Então lá me preparo: isolo o perímetro, coloco um fato com luvas, um colete reflector (dos homologados) e uma máscara. Pego em dois bidões de desinfectante e passo um dia inteiro a tornar de novo habitável toda a cozinha. E eis-me a chamar os amigos: é hora de petisco!
Neste ritmo, é claro levei alguns meses para aprender a cozinhar, mas aprendi outras coisas… Apesar de darem algum jeito para lavar a loiça (embora rápidas são muito aldrabonas), aprendi que o lugar das mulheres não é definitivamente, na cozinha. Até porque hoje em dia, meus amigos, elas já não sabem cozinhar! De facto, eu cozinho muito melhor que as elas. Pelo menos, melhor que as mulheres de agora. Porque já não há mulheres como antigamente. (Quer dizer, haver há, só que estão velhas…)
Por isso, acho mal os homens que deixam a cozinha para as mulheres e se sentam na sala a ver televisão e a beber cerveja. Desde logo, porque a cerveja fresca, está na cozinha!
Por isso meus amigos deixem sair as vossas mulheres da cozinha. Deixem-nas ir à sala… Levem-nas à rua… sei lá, para fazer as necessidades, que elas estão sempre aflitas quando saem à rua… Às vezes fico com a ideia que vocês passeiam mais os vossos cães que as vossas mulheres e isso pode não fazer sentido…
Ou então vão vocês ter com elas à cozinha…