29.5.07

Actualidades

Da fuga ao fisco
Segundo o Governo, a fuga ao Fisco deixou de ser um "desporto nacional". Esperemos que não volte a ser um "desporto de elites".

Da reunião
A primeira reunião desde 1980, entre diplomatas iranianos e norte-americanos correu bem. Desde logo, porque não cuspiram um no outro. O americano ainda tentou, mas ouviu o iraniano puxar de um escarro do deserto, e acabou por engolir o próprio muco. O iraniano, de boca cheia, ainda lançou uma fatwa ao americano, mas depois pediu desculpa. Três dias depois, o Irão prendeu três espiões irano-americanos. No que se chama, "resultados positivos".

Da cega
Os juízes do Supremo Tribunal de Justiça reduziram a pena de um pedófilo acusando o tribunal de primeira instância de valorizar em demasia os crimes sexuais. Os juízes terão acrescentado: "e então com putos de 13 anos, que, como nós sabemos bem, fazem tudo para chamar a atenção. E depois, é claro, temos que lhes abrir os olhos!"

De "com os espanhóis posso eu bem"
Nas eleições municipais espanholas, tal como nas portuguesas, também os autarcas sob suspeita não foram punidos nas urnas. Provando que já estamos tão habituados a que os políticos sejam corruptos por natureza que tanto faz se têm cadastro ou não...

Da moda nipónica
O ministro japonês da agricultura suicidou-se na sequência de um escândalo de corrupção...?! É melhor que isto não faça moda por cá. Ficávamos sem políticos... E ainda assim, para haver democracia, tem que haver alguém em quem votemos.

De uma vez por OTA
Está decidido: a OTA não vai para a frente. O País Comunicacional já decidiu e o novo aeroporto não deve ser feito na OTA. Se insistir, o governo vai ter de cair. Não há nada a fazer, é assim e acabou. Comentaristas, painelistas, comunicacionistas, editorialistas e jornalistas decidiram, está decidido. Não há OTA e nem se sabe muito bem quem é que afinal, são os otários...

Do galo
Jardim Gonçalves, armado em dono-dos-ovos, vinha a cantar de galo para reclamar o poleiro. Mas para o Pinto, "foi o canto do cisne"...

Da memória
Os velhos e teimosos jornalistas, corridos das redacções, queixavam-se que com a ausência deles se estava a perder a “memória”. Com a rotação de estagiários e jornalistas/comunicadores, as redacções agora estão a ficar com memória de peixe: só se lembram da manchete do jornal de ontem.

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