18.2.09

Sócrates é o pior ditador desde que há registos históricos

Por Mauro Tristão, pessimista de serviço

A boa notícia desta semana é a reeleição de José Sócrates para secretário-geral do PS por 96,43% dos votos. Ficou assim à vista, o que antes eram apenas suposições: Sócrates é um ditador. Um péssimo ditador. Tal como Salazar (curioso o facto de ambos os nomes começarem pela mesma letra?!...), Sócrates vai levar o nosso país à desgraça e à miséria. E já estamos a meio caminho, ou seja, no Canal Caveira, ensopados ainda no borrego, como quem vai para o Algarve para lhe desaparecer um filho.
O primeiro-ministro diz que a actual situação económica que o país vive se deve a uma crise internacional de proporções bíblicas. A mim ele não me engana. Para mim é claro que a crise se deve a ele e às suas políticas, tal como confirmam todos os partidos à esquerda e à direita do PS. Diria mais, há dedo de Sócrates nesta crise mundial. Não sei bem como, mas ainda o hei-de apanhar. Nem que eu tenha que aceitar que afinal ele sempre sabe inglês técnico o suficiente para ter provocado uma crise tão americana.
Após quase quatro anos de governação socrartista (ele é um artista a governar), o país está de rastos. Às vezes, tenho mesmo uma pontinha de saudade de Santana Lopes, que não teria arte para estragar assim tanto o país. Tem boas ideias, mas nunca foi muito competente...
É vergonhosa a situação a que este país chegou, em que um líder vence eleições internas com uma percentagem semelhante às de Saddam Hussein que mandava matar os opositores. Não se compreende, como é que um partido esteja silenciado, com medo, diria mesmo, borrado de medo. Sim, os militantes socialistas estão borrados de medo de Sócrates, tremelicando em cantos escuros no Largo do Rato. Sabem bem que se falarem para dizer o que for, logo o cão de fila dos assuntos parlamentares lhes cairá em cima, a malhar neles. Sócrates pode não ser gay como diziam, mas pela sua mão, o PS deixou de ser um partido de luta e passou a um partido de pipis mariquinhas.
Mas não é de admirar. Diz o povo e muito bem (que o que o povo diz é sempre bem dito quando me agrada) “diz-me com quem andas...”. Embora não me lembre do resto do ditote (“para bom entendedor...”), a verdade é que Sócrates só se dá com gente que sabemos serem ditadores: Hugo Chávez, José Eduardo do Santos, Muammar al-Khadafi, Vladimir Putin e uma prima minha que é o diabo.
Como ditador, Sócrates é ainda pior que como primeiro-ministro. É de uma incompetência extrema. Repare-se como nem sequer consegue controlar a sua bancada parlamentar, onde um velho poeta velho faz o quer e bem lhe apetece. Se Sócrates fosse um ditador à séria, que não é, Manuel Alegre, por tudo o que já fez e já disse nestes quatro anos, já estaria exilado num qualquer sítio onde fosse preciso perguntar ao vento que passa por notícias deste país. Uma vergonha.
Isto não é uma nação, é uma encenação. Isto não é um país, é um dislate. Isto não é democracia. É ditadura e da pior. Uma ditadura incompetente na sua própria dura ditação. Como é possível eu ainda poder escrever o que escrevo e dizer o que digo? Como é possível eu poder dizer que Sócrates é um mentiroso, um aldrabão, um vendido, uma besta e um transsexual diabético. Numa ditadura à séria isto era impossível.
Não vejo luz nenhuma ao fundo do túnel. O último a sair deve seguramente tê-la apagado.

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