13.11.04

Actualidades insulares

Isto de brincar com a actualidade tem destas coisas… Não é fácil! Começamos por olhar o assunto do momento ou ver o que se passa naquele dia e surge-nos o comentário, a piada, a anedota, a distorção engraçada, o que for… A maneira mais interessante mesmo, é mostrar as contradições das notícias. Chamar a atenção para a contradição do assunto em causa, seja pela actuação dos seus protagonistas, pelo mero desenrolar do acontecimento… Acho graça a isso. Mas confesso que às vezes é difícil. E há pessoas que nos tornam essa tarefa como inútil. E não deixam que possamos comentar o que quer que seja. Pessoas como por exemplo Alberto João Jardim. É por isso que gosto dele! Ele faz o que eu iria fazer, logo não tenho necessidade de o fazer e isso dá-me gozo. É como se alguém fizesse para mim aquilo que eu iria fazer para mim e para os outros. Assim rio-me sem esforço, sempre surpreendido com a capacidade dele de mostrar as coisas como elas são sem esconder nada. Ele é o próprio contraditório escancarado à nossa frente, e com ele percebemos quão real é o contraditório. Mais, como o contraditório está mais perto da realidade. Como o contraditório é o real! E isso tem muita piada!

http://ultimahora.publico.pt/ Política 12-11-2004 - 21h36

"As regionais deram-me uma má imagem do CDS/PP. O PSD/Madeira foi sempre um apoiante da coligação no continente e a forma como Paulo Portas agiu na região, apoiando um pequeno bando de dois deputados com um discurso de extrema-esquerda, deixou-me de sobreaviso", disse Jardim.

"chocado com essa deslealdade" considerou que ela "foi um aviso para o futuro", pelo que, "se há uns tempos apoiava uma coligação com o CDS, agora não".

"Imaginemos agora que o PS estava disponível para um acordo de regime. Nesta altura justificava-se um novo Bloco Central para alterar o sistema constitucional. É uma hipótese que deve estar em cima da mesa", considerou.

Alberto João Jardim assegurou que os deputados do PSD/Madeira irão votar favoravelmente o Orçamento de Estado para 2005, já que Bagão Félix lhe deu as garantias de que necessitava. Entre essas garantias incluem-se a promessa de revisão das propostas de alteração à Zona Franca da Madeira, que modo a manter o status quo daquele "off shore".

Mostrou-se também favorável à eleição directa do líder do PSD – tal como defendeu Santana Lopes no congresso do PSD em Viseu, que perdeu para Durão Barroso, mas aparentemente esquecido entretanto – lembrando que ele próprio foi eleito directamente pelos militantes do PSD/Madeira.

Acerca das presidenciais, considerou que mais do que a escolha do nome que o PSD deve apoiar é o projecto político que o partido deve defender na corrida a Belém.

E apesar de reafirmar que não subscreve uma eventual candidatura de Cavaco Silva, considerando que é o candidato do "situacionismo", disse que votará no ex-primeiro-ministro se for o escolhido pelo partido, dentro da lógica do "mal menor".


É também por isso, ou não, que o artigo está quase na integra...

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