24.11.04

UUUUOOOOOOOHHHHHH! OOOIII! OOOH PÁ…

OOOOOOHHHH!... OOOOIIII!!!... ONDE É QUE ESTÁS PÁ! PSST PSST! OH PÁ! OOOHH! OOOOOOHHH! OH PÁ?! OH ARAFAT! Então pá?! Que é que estás a fazer aí escondido? Han?! Fala alto homem! Han?! Não percebia nada do que ele dizia, murmurava e comia as palavras. Agachei-me ao pé dele escondido no escuro. Então pá que se passa contigo? E ele lá me explicou: Que estava em prudência islâmica. Contou-me que tinha chegado, entrou e estava à espera de ver o Alá. Disse-me que há fila porque há sempre palestinianos por ali a rebentar e que não se compara nada com o céu dos cristãos porque os céus só recebem praticantes. Então e depois? Perguntei eu? Bem, estava à espera quando diz ele que viu passar o Sheik Yassin muito em baixo e perguntou-lhe: Oh Sheik, então aqui também andas de cadeira de rodas? Pensei que aqui não fosse preciso. E não era, disse o outro, mal pronunciando as palavras, foram as virgens… Entretanto chamaram o Arafat e ele despediu-se: Até logo Yassin!... Cuidado com as virgens malandro!...
E lá foi levado à presença de Alá. Quando viu exclamou: Oh Alá como és grande! E parece que Alá lhe disse chateado: Sou grande, muito grande, mas vou-te dizer uma coisa. Aqui, mando eu e só se faz aqui o que eu quiser. Agradeço-te que tivesses lutado em meu nome, seguido o profeta, defendendo a minha palavra e o meu povo. Agradeço-te que tenhas rezado, mantido as minhas leis e seguido as minhas vontades. Mas há anos que ando a aturar gajos a chegarem aqui e a pedir as virgens. Isto é um céu não é uma casa de putas virgens. Por isso se os gajos te apanharem, e vão apanhar, eu não tenho nada a ver com isso, porque ninguém te mandou andar a prometer as putas das virgens! E mandou-o embora. Bem, oh Arafat! ‘Tás lixado para não dizer fodido! Mas ele disse que não. Que não haveria grande problema! Como assim Arafat? Então, disse ele, Alá é grande, ora isso quer dizer que tem as costas largas. E nisto o outro teve comichão nas costas e eu bazei. Tchau Arafat!

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