26.4.05

A revolução que é de todos e não é de ninguém

Comemorou-se ontem, mais uma vez, a grande tragédia portuguesa! O Marquês, paciente, voltou a ver um desfile de velhos jarretas, outrora putos rebeldes, a cantar canções mais velhas que a própria democracia, enquanto ou se babavam ou envergavam com orgulho uma lágrima no canto do olho. Em casa, arredados da festa que não é deles, os outros, tão irritados como há 31 anos a ouvir com desdém a cantoria e a resmungarem que no outro tempo não era assim, que não havia cá ajuntamentos de gente desta. Chegados ao Rossio, os outros, gritam comovidos que a revolução ainda não acabou e que será para sempre porque ainda não está cumprida. E enquanto meia dúzia de jovens se congratulam pelo fim das monarquias e essas coisas todas, numa revolução altamente que até foi feita com cravos porque tem espinhos e assim os gajos da Pide picavam-se todos mas eram contra as drogas… Os resmungões, em casa, não percebem que a única coisa que há em cada esquina da Avenida da Liberdade até ao Rossio são putas. Algumas ainda do tempo da outra senhora. E nenhuns deles percebem que 25 de Abril há todos os anos. Mas só embirram todos com o de 74!

1 comentário:

Anónimo disse...

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